sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CHAMARAM-ME DE VELHO.


            Não que isso me ofenda, até porque sou mesmo velho. Mas fiquei orgulhoso do motivo, que o fato de eu gostar do Belchior, do Tom, do Chico, da Gal, da Bethânia, do Djavan, do Emílio, da Elis, da Marisa, enfim de artistas desse gênero considerado por quem me chamou de velho, velhos. Outro motivo é que a música que eu gosto não se renova. Em parte até tem razão, mas ai eu perguntei se essa pessoa conhece Bublel, Thais Macedo, Bruna Caran, Mônica Salmaso, Anelis, Céu, Crioulo, Déa Trancoso e por ai vai. Claro que não conhecia. Esses artistas não estão no Domingão do Faustão, no Ratinho e em outros sucedâneos. Mas se assistirmos Sr. Brasil como Rolando Boldrin, Viola Minha Viola com ma Inesita Barroso, Chico Pinheiro com certeza encontraremos nesses programas a verdadeira música brasileira. Se alguns se consideram universitários esses são pós doutores.
            Se para parecer jovem preciso gostar do Tiaginho, do Joãosinho e do manuelsinho, do tchu, do thá, do Le lec (que maravilha) prefiro ser considerado um velho gagá.
            Gostei de me chamarem de velho por esse motivo. E também me chamaram de gordo. Ai fiquei muito chateado e me obriguei a responder que era verdade. Mas que poderia emagrecer enquanto ele na sua idiotice não teria chance nenhuma de melhora. Sei que fui mal educado, mas às vezes perco a paciência com certas pessoas que não sabem viver com o contraditório, com as diferenças. Gosto e aquele negócio todos tem uns de um jeito, outros de outro, mas todos têm. Por favor, pessoal estou falando da boca. DA BOCA.




PROFESSOR FUMAÇA GENRO
UM ABRAÇO.


CORE DIANTE DESTA NEGRA!

Da xenofobia ao racismo é rapidinho-RETIRADO DO SITE CONVERSA AFIADA


“Somos médicos por vocação, não nos interessa um salário, fazemos por amor”, afirmou Nelson Rodrigues, 45.

           “Nossa motivação é a solidariedade”, assegurou Milagros Cardenas Lopes, 61

            “Viemos para ajudar, colaborar, complementar com os médicos brasileiros”, destacou Cardenas em resposta a suspeita de trabalho escravo. “O salário é suficiente”, complementou Natasha Romero Sanches, 44.

             Poucas frases, mas que soam  como se estivessem sendo ditas por seres de outro planeta no Brasil que vivemos.

O que disseram os primeiros médicos cubanos do  grupo que vem para servir onde médicos brasileiros não querem ir deveria fazer certos dirigentes de a medicina brasileira reduzir à pequenez de seus sentimentos e à brutalidade de suas vidas, de onde se foi, há muito tempo, qualquer amor à igualdade essencial entre todos os seres humanos.

             Porque gente que não se emociona com o sofrimento e a carência de seus semelhantes, gente que se formou, muitas vezes, em escolas de medicina pagas com o imposto que brasileiros miseráveis recolheram sobre sua farinha, seu feijão, sua rala ração, gente que já viu seus concidadãos madrugando em filas, no sereno, para obter um simples atendimento, gente assim    não é civilizada, não importa quão bem tratada sejam suas unhas, penteados os seus cabelos e reluzentes seus carros.

            Perto desta negra aí da foto, que para vocês só poderia servir para lavar suas roupas e pajear seus ricos filhinhos, criados para herdar o “negócio” dos pais, vocês não passam de selvagens, de brutos.

            Vocês podem saber quais são as mais recentes drogas, aprendidas nos congressos em locais turísticos, custeados por laboratórios que lhes dão as migalhas do lucro bilionário que têm ao vender remédios. Vocês podem conhecer o último e caro exame de medicina nuclear disponível na praça a quem pode pagar. Vocês podem ser ricos, ou acharem que são, porque de verdade não passa de uma subnobreza deplorável, que acha o máximo ir a Miami.

           Mas vocês são lixo perto dessa negra, a Doutora – sim, Doutora, negra, negrinha assim!- Natasha é, eu lhes garanto.

Sabem por que? Por que ela é capaz de achar que o que faz é mais importante do que aquilo que ganha, desde que isso seja o suficiente para viver com dignidade material. Porque a dignidade moral ela a tem, em quantidade suficiente para saber que é uma médica, por cem, mil ou um milhão de dólares.

           Isso, doutores, os senhores já perderam. E talvez nunca mais voltem a ter, porque isso não se compra não se vende não se aluga como muitos dos senhores, para manter o status de pertenceram ao corpo clínico de um hospital, fazem com seus colegas, para que dêem o plantão em seus lugares.

           Os senhores não são capazes de fazer um milésimo do que ela faz pelos seres humanos, desembarcando sob sua hostilidade num país estrangeiro, para tratar de gente pobre que os senhores não se dispõem a cuidar nem querem deixar que se cuide.

           Os senhores não gritaram, não xingaram nem ameaçaram com polícia aos Roger Abdelmassih, o estuprador, nem contra o infeliz que extorquiu R$ 1.200 para fazer o parto de uma adolescente pobre, nem contra os doutores dos dedos de silicone, nem contra os espertalhões da maternidade paulista cuja única atividade era bater o ponto.

           Eles não os ameaçaram, ameaçaram apenas aos pobres do Brasil.

           Estes aì, sim, estes os ameaçam. Ameaçam a aceitação do que vocês se tornaram, porque deixaram que a aspiração normal e justa de receber por seu trabalho se tornasse maior do que a finalidade deste próprio trabalho, porque o trabalho é um bem social e coletivo, ou então vira mero negócio mercantil.

            É isto que estes médicos cubanos representam de ameaça: o colocar o egoísmo, o consumismo, o mercantilismo reduzidos ao seu tamanho, a algo que não é e nem pode ser o tamanho da civilização humana.

         Aliás, é isso que Cuba, há quase 55 anos, representa.

         Um país minúsculo, cheio de carências, que é capaz de dar a mão dos médicos a este gigante brasileiro.

         E daí que eles exportem médicos como fonte de receita? Nós não exportamos nossos meninos para jogar futebol? O que deu mais trabalho, mais investimento, o que agregou mais valor a um país: escolas de medicina ou esteiras rolantes para exportar seus minérios?

        É por isso que o velhíssimo Fidel Castro encarna muito mais a  juventude que estes yuppies coxinhas, cuja vida sem causa  cabe toda dentro de um cartão de crédito.

         Eu agradeço à Doutora Natasha.

         Ela me lembrou, singelamente, que coração é algo muito maior  do que aquele volume que aparece, sombrio, nas tantas ressonâncias, tomografias e cateterismos porque passei nos últimos meses.

         Ele é o centro do progresso humano, mais do que o cérebro, porque é ele quem dá o norte, o sentido, o rumo dos pensamentos e da vida.

         Porque, do contrário, o saber vira arrogância e os sentimentos, indiferença.

E o coração, como na música de Mercedes Sosa, una mala palabra.




Por: Fernando Brito

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

50 ANOS DEPOIS


            Hoje 27/08/2013 fazem 50 anos do famoso discurso de Martin Luther King ativista e político americano que lutou pelos direitos civis dos negros americanos. Em minha opinião Luther King usou algo fantástico para a época, foi não ter demonizado os brancos. Ele pregava a não violência. Ao contrário, por exemplo, de Malcon X esse sim lutava pelos mesmos direitos só que usava a violência. Não estou aqui para condenar ninguém e procuro entender o uso da violência se é possível isso.
        
          Minha pergunta é. Como nós brasileiros, mato-grossense, diamantinenses nos colocamos diante desse problema? Como convivemos com essa estupidez chamada racismo. Ou vocês acreditam que isso não existe na nossa pequena cidade. Existe e muito. Eu mesmo conheço pessoas da dita elite (será que existe em Diamantino) que são totalmente racistas. Só disfarçam muito bem. E não são analfabetos não, tem certo nível cultural, certa posição. Mas que são a isso são. E para mim piores, pois disfarçam muito bem, passando uma imagem que na verdade não tem.

O racismo é algo que me enoja, porque dá a cor uma importância que ela não tem. Um ser humano em minha opinião é o que é independentemente da cor de sua pele.

 A questão dos médicos cubanos expõe o nosso racismo de uma maneira vergonhosa. Não vou aqui falar do problema da vinda dos médicos, mas sim de um bando de idiotas que mostra claramente que faculdade na dá caráter a ninguém, não da ética a ninguém. Mostra que isso é uma questão de educação, no caso falta dela.
Você pode se perguntar o que fazer quando assistir a um caso de racismo? Denuncie, não seja omisso. Entregue esses malditos.         

Um abraço.

PROFESSOR FUMAÇA GENRO




LENDO UM ARTIGO DESSES DÁ UMA IMENSA VERGONHA E SÓ ME RESTA DIZER NOS DESCULPEM. NÃO SOMOS TODOS ASSIM.

Negras médicas e domésticas



RETIRADO DO SITE PRAGMATISMO POLÍTICO       www.pragmatismoplotico.com.br

Postado em:
 28 ago 2013 às 11:01
No Brasil, a cara define sua profissão, o seu poder e a sua preferência no trânsito da vida profissional. A vinda de tantos médicos e médicas negras para o Brasil é um choque terapêutico para entendermos a profundidade do apartheid brasileiro
Poderia ser natural em meu Brasil, qualquer criança ou pessoa me perguntar qual a minha profissão, se eu responder, que sou médico, mesmo vestido de branco, feito respondi uma vez a uma balconista negra que me servia café, ela olhou desconfiada e me disse que pensava que eu parecia mais pai de santo, quando lhe afirmei que na verdade sou sociólogo, ela me olhou mais espantada ainda, dizendo, feito o presidente Fernando Henrique?
São situações naturais para qualquer negro no Brasil estas que acontecem no dia a dia com a gente, não somos o que somos apenas o que nascemos pra ser. Nascemos pra sermos nada ou quase nada.
Eu mesmo me flagro volta e meia ao conversar com as pessoas, com uma dúvida interior, que me faz perguntar no íntimo, será que o cara tá acreditando em mim, será que eu estou me apresentando mais do que devia para convencer o cara interlocutor, que eu sou o que sou e tenho a experiência que tenho? Será que não exagero ao me descrever, para convencer ao outro que sou eu mesmo o que sou?
Natural prá gente é ser servendte, empregado doméstico, supervisor de segurança se estiver de terno e até manobreiro, que alguém entrega a chave enquanto a gente espera a namorada chegar para nos encontrar em um restaurante fino.
Não importa se o interlocutor é negro ou branco, cortamos um dobrado para convencê-lo de que somos o que somos e basta.
Nos meus vinte anos na Europa, quando sentava em um bar, poderia estar ao meu lado uma chanceler da república ou uma empregada doméstica, que se eu não conhecesse pela foto, não saberia quem é quem.
Aqui não, se é branco é alguém, se não é branco que nos convença.
            Aqui no Brasil se tem cara e não se tem cara e a cor da cara ajuda a definir a profissão, a posição e o poder diagnosticado na pessoa que você se confronta. Dependendo da nossa avaliação ou pedimos licença, ou passamos por cima. Quase sempre tem dado certo prá todo mundo. Quando não dá certo e alguém grita racismo, vem logo a desculpa, mas foi um mal entendido, esta não foi a nossa intenção.
Aqui a cara define a sua profissão, o seu poder e a sua preferência no trânsito da vida profissional. crianças que reconhecem tudo no espírito, é um problema identificar uma pessoa negra no seu cotidiano,que não faça parte do universo de pessoas a que esta criança esteja acostumada a ver as pessoas negras.
Médicas, engenheiras, arquitetas, presidentas escapam até para estas crianças do universo de domésticas a que elas estão acostumadas a verem suas mães, tias, quando são crianças negras, e babás quando são de crianças brancas que falamos.
          Assim quando a jornalista potiguar 
Micheline Borges causa uma revolta nas redes sociais ao expressar sua opinião sobre os médicos cubanos que estão chegando ao Brasil para trabalhar no programa “Mais Médicos”. “Perdoem-me se for preconceito, mas essa médica cubana tem uma cara de empregada doméstica”, como afirmou a repórter, me causa certo espanto, sobre o porquê de tanta revolta do público feissebuquiano, quando ela falou o que a maioria destes leitores pensa.
          A infeliz cometeu apenas a besteira de confirmar o racismo que a maioria dos brasileiros carrega dentro do coração todos os dias.
          Ninguém se espanta nem vai para as redes, perguntar por que só tem médicos brancos no Brasil.
          Todos estão para lá de mal acostumados em verem cenas de filas negras esperando no SUS, e há 8 horas as filas de brancos estacionando os seus carros e descendo para atravessar aqueles mares negros de pessoas humanas de pele preta ou amareladas de fome, que sempre estão a sua espera.
          Foi chocante assistir a chegada dos médicos cubanos em São Paulo, a foto estampada nos jornais chocou até a mim, homem vivido neste mundo planetário. Deus dos Céus, um monte de mulheres e homens com as caras dos peixeiros de nossas esquinas, fortes como os entregadores de gás do dia a dia, e com aquele olhar afável das nossas queridas empregadas domésticas, isto não estava no meu enredo de vida como um brasileiro negro, pois eram e são todas e todas as médicas e médicos.
Quiseram os Deuses, via a transversal do comunismo, dar um choque terapêutico no nosso racismo, tão querido como um calo conservado de nossas avós?
         E ainda aparecem uns jornalistas, que parecem que descobriram a pólvora do racismo brasileiro, a dizerem-se solidários com os cubanos, que sentem vergonha pelo racismo dos médicos brasileiros. Outros menos jornalistas também sentem vergonha, como se o assunto não fosse com eles.
Meu avõ sempre dizia vergonha de quem não se reconhece racista e lágrimas de crocodilos, não acabam com o racismo, nem enchem copo de quem tem sede por justiça e igualdade.
         Tem mais de 125 anos que nós negros lutamos para termos acesso às escolas e quanto mais estudou, mais as escolas de “excelência” ficam brancas.
Tem mais de 40 anos que lutamos por cotas, levamos 10 anos na justiça, ganhamos, mas não levamos a quina, pois universidades como a de São Paulo, sempre arranjam um jeito de não permitirem nossa entrada.
         Numa esquina perto de minha casa vejo todo dias dois mares de cores crianças se cruzarem, de um lado uma escola privadas, escola de excelência que forma prefeitos e governadores. As crianças brancas atravessam a rua em direção a zona rica da cidade. Do outro lado tem a Escola Pública, que forma as empregadas domésticas e os peixeiros da esquina.
As crianças se cruzam, pretas para as favelas e brancas pra os play grounds. Sinto que estamos enchendo um balde furado. Nossas crianças negras estão marcadas para perderem e morrerem.
         Que a foto desta negrada cubana estampada nos jornais, tenha o mesmo efeito que a foto de Pelé teve na África do Sul, quando publicada na primeira página em 1958. Foi a primeira foto de um negro na primeira página de um jornal da África do Sul. A foto de Pelé inspirou muitos jovens negros da época, como me disse Desmond Tutu, ao verem que elas, crianças negras poderiam ser o que desejassem. Levaram 30 anos e estão conseguindo.
A vinda de tantos médicos e médicas negras para o Brasil (apesar de ser tão pouquinho café neste balde de leite que é o sistema de poder curador do Brasil)é mais do que um exemplo de ação para a saúde física de nosso povo racista até nas entranhas, é um choque terapêutico para entendermos a profundidade do apartheid brasileiro.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

ESSA REPORTAGEM CONFIRMA UMA OPINIÃO QUE TENHO EXTERNADO A MUITO TEMPO. FACULDADE NÃO DÁ CARÁTER A NINGUEM. ESSES PSEUDOS DOUTORES, NUNCA FIZERAM VERDADEIRAMENTE NENHUM JURAMENTO. SÃO UMA VERGONHA PARA A CATEGORIA.

Padilha qualifica de xenófoba atitude de médicos que hostilizaram cubanos
Médicos protestaram Fortaleza; houve 'muita truculência', diz ministro.
Ministro foi ao Congresso para conversar com senador sobre Mais Médicos.
Felipe NériDo G1, em Brasília


Manifestantes ligados ao Sindicato dos Médicos do Ceará vaiam médico cubano na saída do grupo de 79 médicos estrangeiros de aula inaugural (Foto: Jarbas Oliveira/Folhapress)
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (27) que há “truculência” e “xenofobia” na atitude de médicos brasileiros que hostilizaram médicos cubanos em Fortaleza, no Ceará, nesta segunda-feira.
O grupo de 96 estrangeiros que está fazendo curso de atenção básica de saúde e português no Ceará foi recebido para a aula inaugural do treinamento, na segunda, por cerca de 50 profissionais brasileiros que gritavam palavras de ordem e reivindicavam pela realização do Revalida, exame de validação do diploma de medicina para curso feito no exterior.
“Em primeiro lugar, tem muita truculência, muita incitação ao preconceito, e à xenofobia. [...] Lamento veementemente a postura de alguns profissionais - porque eu acho que é um grupo isolado - de ter atitudes truculentas, [que] incitam o preconceito, a xenofobia. Participaram de um verdadeiro 'corredor polonês' da xenofobia, atacando médicos que vieram de outros países para atender a nossa população”, declarou.
saiba mais
O ministro também criticou a fala do presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), que na semana passada afirmou que os brasileiros não devem “socorrer” nem ser "padrinhos" de profissionais estrangeiros.

“Repudio, lamento veementemente aquela
declaração do presidente do CRM de Minas Gerais. Não sei que código de ética médica, em que juramento ele se baseou para recomendar os médicos mineiros a omitir socorro, a não atender a população”, disse.
Padilha esteve no Senado para conversar com o vice-líder do PR na Casa, senador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), sobre o Mais Médicos. “Estou conversando com cada bancada, com cada deputado, com cada senador, fazendo o meu trabalho de ‘formiguinha’, mostrando dados, mostrando a importância do programa. Estou confiante que o Congresso Nacional será sensível de entender que o Ministério da Saúde buscou solução concreta”, afirmou  Padilha.
O Congresso tem até novembro para aprovar a medida provisória 621/2013, que cria o Mais Médicos. O programa estabelece a concessão de bolsas de R$ 10 mil a médicos brasileiros e estrangeiros inscritos para atuar em áreas carentes de profissionais de saúde no interior do país e na periferia das grandes cidades. Na semana passada, o governo anunciou convênio que permitirá a vinda de 4 mil médicos cubanos pelo programa Mais Médicos. O primeiro grupo chegou no fim de semana passado.

Desde a divulgação do programa, considerado prioritário para o governo federal, entidades médicas criticam o Mais Médicos por permitir que estrangeiros atuem no país sem a validação do diploma e que profissionais recebam bolsa sem direitos trabalhistas. A categoria também é contra mudanças no currículo dos cursos de medicina, com a criação de um ciclo obrigatório de dois anos a ser cumprido no Sistema Único de Saúde.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ELES DEFENDEM ALGO QUANDO LHES SERVE, CASO CONTRÁRIO ATACAM. QUE GRANDE IMPRENSA

Veja defendeu médicos cubanos em 1999!
Enviado por Miguel do Rosário 26/08/2013


Da Veja e seus tentáculos de esgoto saem os ataques mais violentos contra a iniciativa do governo brasileiro de importar médicos cubanos.
Reinaldo Azevedo, blogueiro da revista, ficou possesso. Já deve ter escrito uns 300 posts histéricos sobre o tema. Com patrocínio da Petrobrás e da prefeitura do Rio.

Nem sempre foi assim. Em outubro de 1999, sob FHC, quando o próprio José Serra foi a Cuba para acertar a importação de médicos daquela famigerada “ditadura”, a revista Veja publicou matéria favorável à presença de médicos cubanos no Brasil. O texto, ao abordar os problemas crônicos de saúde pública numa cidadezinha do Tocantins, fala que “o milagre veio de Cuba”





domingo, 25 de agosto de 2013

O pior analfabeto é o analfabeto midiático

“Ele imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo esforço intelectual”. Reflexões do jornalista Celso Vicenzi em torno de poema de Brecht, no século 21
Celso Vicenzi, no Outras Palavras

Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega idéias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. E que elas – na era da informação instantânea de massa – são muito influenciadas pela manipulação midiática dos fatos.
Não vê a pressão de jornalistas e colunistas na mídia impressa, em emissoras de rádio e tevê – que também estão presentes na internet – a anunciar catástrofes diárias na contramão do que apontam as estatísticas mais confiáveis. Avanços significativos são desprezados e pequenos deslizes são tratados como se fossem enormes escândalos. O objetivo é desestabilizar e impedir que políticas públicas de sucesso possam ameaçar os lucros da iniciativa privada. O mesmo tratamento não se aplica a determinados partidos políticos e a corruptos que ajudam a manter a enorme desigualdade social no país.
Questões iguais ou semelhantes são tratadas de forma distinta pela mídia. Aula prática: prestar atenção como a mídia conduz o noticiário sobre o escabroso caso que veio à tona com as informações da alemã Siemens. Não houve nenhuma indignação dos principais colunistas, nenhum editorial contundente. A principal emissora de TV do país calou-se por duas semanas após matéria de capa da revista IstoÉ denunciando o esquema de superfaturar trens e metrôs em 30%.


O analfabeto midiático é tão burro que se orgulha e estufa o peito para dizer que viu/ouviu a informação no Jornal Nacional e leu na Veja, por exemplo. Ele não entende como é produzida cada notícia: como se escolhem as pautas e as fontes, sabendo antecipadamente como cada uma delas vai se pronunciar. Não desconfia que, em muitas tevês, revistas e jornais, a notícia já sai quase pronta da redação, bastando ouvir as pessoas que vão confirmar o que o jornalista, o editor e, principalmente, o “dono da voz” (obrigado, Chico Buarque!) quer como a verdade dos fatos. Para isso as notícias se apóiam, às vezes, em fotos e imagens. Dizem que “uma foto vale mais que mil palavras”. Não é tão simples (Millôr, ironicamente, contra-argumentou: “então diga isto com uma imagem”). Fotos e imagens também são construções, a partir de um determinado olhar. Também as imagens podem ser manipuladas e editadas “ao gosto do freguês”. Há uma infinidade de exemplos. Usaram-se imagens para provar que o Iraque possuía depósitos de armas químicas que nunca foram encontrados. A irresponsabilidade e a falta de independência da mídia norte-americana ajudaram a convencer a opinião pública, e mais uma guerra com milhares de inocentes mortos foi deflagrada.
O analfabeto midiático não percebe que o enfoque pode ser uma escolha construída para chegar a conclusões que seriam diferentes se outras fontes fossem contatadas ou os jornalistas narrassem os fatos de outro ponto de vista. O analfabeto midiático imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo de esforço intelectual. Não se apóia na filosofia, na sociologia, na história, na antropologia, nas ciências política e econômica – para não estender demais os campos do conhecimento – para compreender minimamente a complexidade dos fatos. Sua mente não absorve tanta informação e ele prefere acreditar em “especialistas” e veículos de comunicação comprometidos com interesses de poderosos grupos políticos e econômicos. Lê pouquíssimo, geralmente “best-sellers” e livros de autoajuda. Tem certeza de que o que lê, ouve e vê é o suficiente, e corresponde à realidade. “Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o espoliador das empresas nacionais e multinacionais.”
O analfabeto midiático gosta de criticar os políticos corruptos e não entende que eles são uma extensão do capital, tão necessários para aumentar fortunas e concentrar a renda. Por isso recebem todo o apoio financeiro para serem eleitos. E, depois, contribuem para drenar o dinheiro do Estado para uma parcela da iniciativa privada e para os bolsos de uma elite que se especializou em roubar o dinheiro público. Assim, por vias tortas, só sabe enxergar o político corrupto sem nunca identificar o empresário corruptor, o detentor do grande capital, que aprisiona os governos, com a enorme contribuição da mídia, para adotar políticas que privilegiam os mais ricos e mantenham a margem as populações mais pobres. Em resumo: destroem a democracia.
Para o analfabeto midiático, Brecht teria, ainda, uma última observação a fazer: Nada é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ISSO SIM É UM GOVERNO DEMOCRÁTICO QUE RESPEITA O DIREITO DE GREVE DE UMA CATEGORIA.

Governador de MT declara que não negocia com professores em greve

Greve dos professores da rede estadual completou uma semana.
Silval disse que governo efetivou 8.600 profissionais na educação.
Do G1 MT

O governador Silval Barbosa (PMDB), de Mato Grosso, declarou que não irá discutir as pautas reivindicadas pelos professores enquanto a classe estiver em greve no estado. Nesta segunda-feira (19) a paralisação da categoria completou uma semana. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), 80% das escolas aderiram à greve no estado.
“Eu não discuto em greve. Eles estão discutindo com os secretários. Eu espero que haja um entendimento para eles voltarem”, declarou Silval em entrevista à TV Centro América. 
A classe reivindica quatro pautas principais para realização de acordo. São elas: o reajuste salarial em 10,41%; inclusão da hora atividade para professores contratados; melhoria na estrutura das escolas; e a posse dos classificados no concurso de 2010. Na última reunião realizada com o Sintep na sexta-feira (16) o governo apresentou um calendário para a posse de técnicos e apoio administrativo, além de mais 500 professores até novembro de 2013.
As outras pautas não tiveram propostas. “Avançamos pouco em relação à pauta apresentada”, declarou o presidente do Sintep, Henrique Lopes Nascimento. Os professores pedem também a destinação de 35% dos recursos estaduais para a educação. Essa é a segunda paralisação realizada pela classe neste ano, sendo que a primeira foi em abril e durou uma semana.

Em relação às reivindicações, o governador declarou que em seu governo 8.600 profissionais foram efetivados na área de educação no estado. “De 2010 para cá eu repus toda a inflação que houve mais 25,8% de ganho real na carreira dos servidores. Nunca se fez tanto na carreira dos servidores, nunca se chamou tanta gente em concurso como se chamou agora”, argumentou Silval.
O presidente do Sintep rebateu as declarações do governador e disse que Silval deve se colocar à disposição para resolver o impasse. “Ele tem que se colocar na condição de governador e não levar isso para um nível pessoal. Há um impasse que tem que ser resolvido. Nós anunciamos a possibilidade de greve em 2012 e ele tem conhecimento da pauta”, disse.
O presidente do Sintep chamou a atenção para o fato de que quando o concurso foi lançado em 2010, ainda no governo de Blairo Maggi, o estado tinha menos de 50% dos profissionais da educação efetivados. “Os profissionais contratados têm prejuízos na carreira, migram muito de escolas, o que atrapalha na política pedagógica de cada instituição, não recebem por hora atividade e recebem menos do que os efetivos”, declarou. “O concurso previa a contratação de 3 mil profissionais e por pressão popular os outros 5 mil foram chamados”, complementou. Henrique Lopes acredita que haja necessidade da contratação de mais 5 mil profissionais para atender às demandas estaduais.


domingo, 18 de agosto de 2013

O QUE VOCÊS VÃO TER O PRIVILÉGIO DE VER E OUVIR ALGO FASCINANTE. UMA SUGESTÃO DO MEU IRMÃO DAGOBERTO CÉSAR REIS DA SILVA, POR ACASO MEU CUNHADO.

POR FAVOR MEUS AMIGOS LEIAM PRIMEIRO ANTES DE ME ESPINAFRAR, ANTE DE ME CHAMAR DE TARADO, OU OUTRAS COISAS PIORES. LEIAM POR FAVOR.

História da palavra Caralho



O que significa a palavra Caralho?

Segundo a Academia Portuguesa de Letras, "Caralho" é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas, de onde os vigias prescrutavam o horizonte em busca de sinais de terra.

O Caralho, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) era onde se manifestava com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco. Também era considerado um lugar de "castigo" para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.

O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no Caralho e quando descia ficava tão enjoado que se mantinha tranquilo por um bom par de dias. Daí surgiu a expressão: "Mandar pro Caralho"

Hoje em dia, Caralho é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos e todos os estados de ânimo. Ao apreciarmos algo de nosso agrado, costumamos dizer: “Isto é bom pra Caralho”

Se alguém fala conosco e não entendemos, perguntamos: 
Mas que Caralho é que estás a dizer?

Se nos aborrecemos com alguém ou algo, mandamo-lo pro Caralho. Se algo não nos interessa dizemos: Não quero saber nem pelo Caralho. 

Se, pelo contrário, algo chama a nossa atenção, então dizemos: Isso me interessa pra Caralho.

Também são comuns as expressões: Essa mulher é boa pra Caralho (definindo a beleza);

Essa gaja é feia pra Caralho (definindo a feiura);

Esse filme é velho pra Caralho (definindo a idade);

Essa mulher mora longe pra Caralho (definindo a distancia).

Enfim, não há nada que não se possa definir, explicar ou enfatizar sem juntar um “Caralho”.

Se a forma de proceder de uma pessoa nos causa admiração dizemos: "Este tipo é do Caralho"

Se um comerciante está deprimido pela situação do seu negócio, exclama: “Estamos a ir pro Caralho”.

Se encontramos um amigo que há muito não víamos, dizemos: Porra, por onde Caralho tens andado?

É por isso que lhe envio este cumprimento do Caralho e espero que o seu conteúdo lhe agrade pra Caralho, desejando que as suas metas e objetivos se cumpram, e que a sua vida, agora e sempre, seja boa pra Caralho.

A partir deste momento poderemos dizer "Caralho", ou mandar alguém pro "Caralho" com um pouco mais de cultura e autoridade acadêmica.

Envie esta mensagem para alguém que você goste pra “Caralho”. E tenha um dia feliz! “Um dia do Caralho”.

Mais informações em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caralho


sábado, 17 de agosto de 2013

Contracepção desinformada

Pesquisa feita com alunos de escolas públicas e privada da região metropolitana de São Paulo mostra que adolescentes usam a pílula do dia seguinte sem conhecer bem suas indicações, seus efeitos colaterais e sua eficácia.
Publicado em 15/08/2013 | Atualizado em 15/08/2013

A pílula do dia seguinte não deve ser usada com freqüência, pois pode provocar efeitos adversos e sua eficácia pode diminuir. (foto: Marcos Santos/ USP Imagens)
Em junho deste ano, a venda da pílula de contracepção de emergência, conhecida como pílula do dia seguinte, foi liberada para menores de 17 anos nos Estados Unidos, após quase dez anos de tramitação do processo no Congresso norte-americano. No Brasil, esse método contraceptivo já é vendido em farmácias sem restrições e, desde o início do ano, começou a ser disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – para qualquer faixa etária – sem a exigência de receita médica e de forma assistida.
Embora nem sempre acessível, a pílula do dia seguinte é bem conhecida dos adolescentes. Mas informações sobre sua indicação, seus efeitos colaterais e sua eficácia ainda não são entendidas com clareza. As conclusões são de uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP) com 705 alunos entre 15 e 19 anos de escolas públicas e privadas do município de Arujá, região metropolitana do estado.
Um dado preocupante é que 57,7% dos adolescentes entrevistados disseram já ter recorrido à contracepção de emergência
O estudo, feito durante o mestrado da obstetriz Christiane Borges na USP, baseou-se em um questionário realizado em maio de 2011 que continha dez afirmativas sobre a pílula do dia seguinte, às quais os alunos deveriam atribuir os termos ‘verdadeiro’, ‘falso’ e ‘não sabe’. O resultado mostrou que 92% dos adolescentes já tinham ouvido falar desse método. “Mas a grande maioria não conhecia aspectos importantes associados à pílula, como seu modo de aplicação ou sua eficácia”, conta a pesquisadora.
Outro dado preocupante é que 57,7% dos adolescentes entrevistados disseram já ter recorrido à contracepção de emergência, embora não tenham sido relatados casos de uso abusivo. Segundo Borges, a maioria fez essa opção por insegurança, causada pela falha ou descontinuidade de outros métodos contraceptivos que já vinham sendo usados anteriormente. “Adolescentes costumam associar o método contraceptivo ao tipo de relacionamento que têm no momento”, explica a obstetriz. Em relacionamentos mais longos, por exemplo, é comum que o uso da camisinha seja substituído pela pílula anticoncepcional.

Informações pouco confiáveis
Segundo a pesquisadora, também preocupa o fato de o profissional de saúde ter sido pouco citado pelos adolescentes como fonte de informação sobre a pílula do dia seguinte. “Existe, sim, uma vontade de saber mais sobre o assunto, mas muitos desses adolescentes buscam informações em lugares pouco confiáveis”, lamenta.
Para 48,2% dos estudantes, grande parte das informações sobre a pílula do dia seguinte veio de conversas e trocas de experiências entre amigos. Isso mostra segundo Borges, que muito do conhecimento dos adolescentes sobre a contracepção de emergência é fragmentado, além de não ser confiável.
Entre os entrevistados, as meninas mostraram maior conhecimento sobre a pílula do dia seguinte. Para a obstetriz, isso pode ser resultado da atribuição da responsabilidade pela adoção de métodos contraceptivos à mulher e também do fato de este ser um método de uso feminino.
A pesquisa mostrou ainda que apenas 6,8% dos adolescentes buscaram a contracepção de emergência no serviço público, enquanto 74,6% compraram a pílula na farmácia. Os adolescentes que recorreram ao SUS relataram algumas barreiras em relação à obtenção da pílula. Além disso, em alguns casos, o medicamento estava indisponível nos postos de saúde.
Com a disponibilização da contracepção de emergência sem receita médica pelo SUS a partir do início deste ano, o acesso gratuito a esse método e a informações seguras sobre ele pode ser ampliado. Quando uma mulher procura o serviço público de saúde em busca da pílula do dia seguinte, os profissionais prestam orientações sobre a aplicabilidade e o uso responsável desse método contraceptivo e destacam que ele deve se restringir a situações de emergência, para evitar uma possível gravidez.
Paixão: Um dos erros mais corriqueiros é o uso freqüente da pílula de contracepção de emergência
A ginecologista Ana Cristina Paixão, do Instituto Fernandes Figueira (IFF/ Fiocruz), alerta sobre os riscos do uso da contracepção de emergência sem a orientação adequada. Segundo ela, um dos erros mais corriqueiros é o uso freqüente da pílula. Apenas uma dose do medicamento carrega uma alta quantidade de hormônios, que podem alterar o ciclo menstrual. Além disso, a ginecologista ressalta que a eficácia da pílula do dia seguinte diminui com o uso de doses sucessivas. “A informação é muito importante para a conscientização da população de que a pílula é um método de socorro e não de utilização habitual”, reforça.
Paixão comenta que existe uma dificuldade de acesso aos serviços públicos de ginecologia, principalmente quando se trata da faixa etária dos adolescentes. “Apesar da grande procura, são poucos os serviços de referência em atendimento a adolescentes e buscar informação adequada fica complicado”, diz a ginecologista. E completa: “Essa falta de cobertura tem seu preço: eles passam a tomar medicações de forma inadequada.”

FERNANDA TÁVORA
Ciência Hoje On-line


MÚSICA PURA

HOJE SÁBADO DIA 17/08/2013 O  "PROGRAMA MÚSICA PURA"  COM O PROFESSOR FUMAÇA GENRO NA RÁDIO PARECIS 690 AM COMEÇA MAIS CEDO ÀS 16:00 E VAI ATÉ 18:00.
AGRADEÇO ANTECIPADAMENTE AUDIÊNCIA

www.radioparecis690am.com.br

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O QUE ME ESPANTA!


            Nove vezes fora o valor exorbitante que a SEDUC iria (?) pagar (sete milhões) referente alimentação para cursos de profissionais da educação, me espantou o espanto de algumas pessoas sobre o cardápio. Parece que nós professores não temos o direito a determinado tipo de alimentação, por ser essa muito cara para os padrões não sei de quem. Se fosse um encontro de advogados, de médicos, de engenheiros seria o mesmo espanto? Parece que os professores estamos proibidos de comer, por exemplo, salmão. Eu prefiro um pintado na telha. Antes que perguntem, sim já comi salmão. Outros itens que não estou me lembrando nem pensar. Professor para essas pessoas tem de comer pão com mortadela e olhe lá. Esses deputados, esses jornalistas (?) determinaram o nosso cardápio? E o deles quem determina? Dizer que esse ou aquele tipo de alimento pode ser desse ou daquele grupo é de uma idiotice tão singular que eu que já não me espanto com quase nada, me espantei. Com relação ao valor de sete milhões obviamente que é um exagero dos exageros.
            

             Outro espanto meu foi ler no jornal A Gazeta um artigo do filho de um ex-governador, em que ele desse o malho na atual na questão da educação, aliás, hoje todos aqueles que nos maltrataram, nos humilharam e outras coisas mais, estão ai de defensores da nossa categoria. Esse filho de ex-governador talvez não conheça a história de seu pai que uma vez mandou uma banana para nós profissionais da educação, é ele sim em quem vocês estão pensando e agora posa de grande defensor. Com todo respeito ele que vá catar.
            
             
               Uma pergunta. Em que área de atividade esse atual governo estadual pode dizer que está fazendo alguma coisa de bom. Saúde? É uma piada. Infra estrutura? Outra piada. Segurança? Não é piada é horrível. Mas tem uma que esqueci que é uma maravilha. Propaganda, nesse o governo é fantástico, como consegue falar de milagres que não vemos em parte nenhuma.
            

              Outra pergunta. E o caso do MT-SAÚDE? Ninguém vai pagar pelo roubo? Ninguém é responsável? Vão terminar descobrindo que nós funcionários somos os culpados.

Um abraço


PROFESSOR FUMAÇA GENRO

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

TABELA DE SALÁRIO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS.









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Uma das principais lutas dos trabalhadores da educação brasileira, a Lei Nacional do Piso do Magistério, promulgada em 2008 (Lei 11.738/08), ainda não é respeitada por 07 estados brasileiros. E outros 14 estados não cumprem integralmente a lei, o que inclui a hora-atividade, que deve representar no mínimo 1/3 da jornada de trabalho do professor.
Apenas Acre, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco e Tocantins cumprem a lei na totalidade.
Confira a tabela.
Não pagam o piso:  
Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul. 
Não cumprem a lei na íntegra: Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. 
Cumprem a lei na totalidade: Acre, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco e Tocantins. 
Não informado: Rio de Janeiro.