Não me
manifestei nesse assunto por pensar que cada um é aquilo que quer ser. Não
divido as pessoas em pretos e brancos, em ricos e pobres, nem hetero ou homo.
Minhas escolhas de pessoas com as quais eu convivo tem de ver com caráter,
honestidade e não se elas são isso ou aquilo. Não condeno ninguém por foi essa à
educação que recebi do seu Rene e da Dona Berta, meus pais. Sou a favor sempre
da liberdade de sermos aquilo que quisermos ser. Sempre respeitando o outro.
Aquele velho e sábio ditado que diz “meus limites vão até onde começam o do
outro” nunca foi tão moderno.
O que me espanta nesse projeto é que
não inclua uma cura para a ganância, para a desonestidade, para a falta de
ética, para a exploração da ignorância alheia, para pedição de dinheiro em
igrejas e outras coisas que com certeza iriam melhorar a vida das pessoas.
Um
abraço.
Profº
Fumaça Genro
03 de maio de 2013 | N° 17421JORNAL
ZERO HORA
CURA GAY
Proposta
quer suspender resolução e permitir que psicólogos tratem homossexualidade como
doença
Colecionando polêmicas, o deputado Marco Feliciano
(PSC-SP) criou mais uma ontem, ao ressuscitar um projeto de 2011, cuja proposta
permeia a “cura gay”. O assunto, entre os mais controversos previstos para
votação na Comissão de
Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, da qual é presidente, causou alvoroço
entre psicólogos, políticos e ativistas.
A proposta pretende suspender artigos de resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), segundo os quais profissionais da área não podem atribuir caráter patológico à opção sexual. O debate será levado ao plenário da comissão na próxima quarta-feira.
O Conselho Federal de Psicologia reagiu com indignação e preparou um parecer contrário ao projeto. A vice-presidente da instituição Clara Goldman lembrou que a homossexualidade deixou de ser classificada como doença mental pela Organização Mundial da Saúde há mais de 20 anos.
Pivô do projeto, a psicóloga paranaense Marisa Lobo recorreu à Câmara dos Deputados em 2011, pois estava ameaçada de perder o registro profissional por discordar publicamente da resolução do CFP. Marisa, cujo processo de cassação do registro está em andamento, argumenta que homossexualidade não é doença, mas uma condição humana e, por isso, não se pode impedir que a reversão acontecesse.·.
A proposta pretende suspender artigos de resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), segundo os quais profissionais da área não podem atribuir caráter patológico à opção sexual. O debate será levado ao plenário da comissão na próxima quarta-feira.
O Conselho Federal de Psicologia reagiu com indignação e preparou um parecer contrário ao projeto. A vice-presidente da instituição Clara Goldman lembrou que a homossexualidade deixou de ser classificada como doença mental pela Organização Mundial da Saúde há mais de 20 anos.
Pivô do projeto, a psicóloga paranaense Marisa Lobo recorreu à Câmara dos Deputados em 2011, pois estava ameaçada de perder o registro profissional por discordar publicamente da resolução do CFP. Marisa, cujo processo de cassação do registro está em andamento, argumenta que homossexualidade não é doença, mas uma condição humana e, por isso, não se pode impedir que a reversão acontecesse.·.
– Ex-gays existem e precisam ser respeitados. Esta resolução está
tirando o direito humano à dignidade daquele que deseja não mais ser
homossexual – declara Marisa.
Engavetado por influência, principalmente, da Frente Parlamentar LGBT, havia uma expectativa de que o projeto para sustar a resolução da CFP fosse colocado em pauta desde que Marco Feliciano assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos, em março.
O Projeto de Decreto Legislativo, de João Campos (PSDB-GO), recebeu parecer favorável do deputado Anderson Ferreira (PR-PE). Feliciano, o autor do projeto e o relator são pastores evangélicos.
Zero Hora contatou a assessoria de Campos e de Feliciano. O primeiro não foi localizado pelos assessores, e o segundo também por meio dos funcionários ficou de retornar, mas não o fez até o fechamento desta edição.
Feliciano manifestou-se pelo Twitter: “como presidente da CDHM coloco em pauta os projetos, cabe aos parlamentares discursarem e convencerem com seus argumentos”.
Por fim, criticou a mídia por se utilizar do termo “cura gay”, defendendo que a ideia não está vinculada à relação da homossexualidade como uma doença. Clara, a vice-presidente do CFP, rebate dizendo que aprovar o projeto configuraria retrocesso.
O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Silva Fonseca, concordam:
– Esta discussão já era superada pela sociedade. Ninguém mais vê o homossexual como doente. Devia se discutir a cura da homofobia.
Se aprovado pela comissão – a maioria dos 18 integrantes é da Frente Parlamentar Evangélica –, o projeto segue para a Comissão de Seguridade Social e Família e, em seguida, para a Comissão de Constituição e Justiça.
kamila.almeida@zerohora.com.br tais.seibt@zerohora.com.br
Engavetado por influência, principalmente, da Frente Parlamentar LGBT, havia uma expectativa de que o projeto para sustar a resolução da CFP fosse colocado em pauta desde que Marco Feliciano assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos, em março.
O Projeto de Decreto Legislativo, de João Campos (PSDB-GO), recebeu parecer favorável do deputado Anderson Ferreira (PR-PE). Feliciano, o autor do projeto e o relator são pastores evangélicos.
Zero Hora contatou a assessoria de Campos e de Feliciano. O primeiro não foi localizado pelos assessores, e o segundo também por meio dos funcionários ficou de retornar, mas não o fez até o fechamento desta edição.
Feliciano manifestou-se pelo Twitter: “como presidente da CDHM coloco em pauta os projetos, cabe aos parlamentares discursarem e convencerem com seus argumentos”.
Por fim, criticou a mídia por se utilizar do termo “cura gay”, defendendo que a ideia não está vinculada à relação da homossexualidade como uma doença. Clara, a vice-presidente do CFP, rebate dizendo que aprovar o projeto configuraria retrocesso.
O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno Silva Fonseca, concordam:
– Esta discussão já era superada pela sociedade. Ninguém mais vê o homossexual como doente. Devia se discutir a cura da homofobia.
Se aprovado pela comissão – a maioria dos 18 integrantes é da Frente Parlamentar Evangélica –, o projeto segue para a Comissão de Seguridade Social e Família e, em seguida, para a Comissão de Constituição e Justiça.
kamila.almeida@zerohora.com.br tais.seibt@zerohora.com.br
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