A pergunta foi. Como posso
ser católico? Essa pergunta veio pelo fato de ter opiniões contrárias a algumas
idéias digamos, ou dogmas diriam outros da igreja a qual pertenço. Como por
exemplo, celibato, teologia da libertação e outras cositas, mas.
Antes de começar a responder quero dizer que respeito
toda e qualquer religião, sejam batistas, protestante, evangélico ou outra
qualquer. Deus não é propriedade de nenhuma delas. Como não sou gado para ser
tangido meu dou o direito de discordar de algumas das idéias da igreja
católica. Jamais aceitaria que alguém me falasse, por exemplo, em quem votar.
Essa é uma decisão minha e que não delego a ninguém. Nenhum padre, pastor, ou
seja, o que for vai-me dizer como vestir, o que comer e o que beber. Também são
direitos meus de escolhas. Jamais aceitaria uma religião que tratasse a mulher
como partícula descartável essa é uma grande discordância que tenho. O Deus que
acredito e que pode ser chamado do de Buda, Alá ou qualquer denominação dada
por outras religiões aceita seus fiéis independentes do sexo. E ainda mais,
independente da orientação sexual que tenha a pessoa venha a ter. Mesmo
discordando dessa história de orientação, mas isso fica PA a outra ocasião.
Sou um adepto da Teologia da Libertação. “A teologia da libertação é um
movimento teológico que quer mostrar aos cristãos que a fé deve ser vivida numa
práxis libertadora e que ela pode contribuir para tornar esta práxis mais
autenticamente libertadora” (MONDIN, 1980, p. 25).
A teologia da libertação surge para mostrar
que Deus é “Pai – Nosso”; portanto os homens e as mulheres devem se relacionar
como irmãos e irmãs, sem haver exclusão, sem haver opressão ou sem qualquer
tipo de violação da dignidade humana. Lutar pela libertação é valorizar a
paternidade universal de Deus, que se manifesta nas relações justas e fraternas
entre todos os seres humanos.
Ai estão dois pequenos textos retirados
de outros mais completos que dizem por que da minha admiração por esse
movimento e suas idéias. Não entendo pessoas que se dizem católicas que tem
verdadeiro pavor da palavra dividir. Mas experimentar falar em TER e verá os
olhos brilharem. Sei que é um assunto difícil de ser tratado sobre o qual tenho
certeza que vou levar muita bordoada. Mas é assim mesmo expondo o que pensa
para saberem com quem estão lidando.
Sou admirador de um
homem chamado Dom Pedro Casadágila, um adepto da Teologia da Libertação. Um ser
humano iluminado.. Esse eu diria que meu ídolo, com todas as restrições a essa
palavra.
Sempre digo que sou
católico, apostólico relaxado. Mas sou. Com minhas diferenças, minhas opiniões
certas ou erradas, mas minhas. E aceitando a todas outras crenças pra que
respeitem a minha.
UM ABRAÇO.
Profº FUMAÇA GENRO
.
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