A eleição de Rena Calheiros é
um tremendo tapa em nosso rosto, povo brasileiro. Uma pessoa que teve de sair para
não ser caçado, que responde a inúmeros processos, que representa tudo o que a
de podre na política brasileira é hoje o presidente do senado. Depois falam que
não temos memória. Temos sim. Só não repeitam essa memória.
Algumas surpresas nessa votação. Uma delas é do senador
Paulo Paim um defensor maravilhoso do povo, em especial dos aposentados votou
em Renan em nome da fidelidade partidária. Que essa fidelidade vá para.......................se
é que me entendem. Esse é tipo de fidelidade que está lá para ser
quebrada, não como outras que acontecem em cidades como a nossa.
Mesmo discordando de quase tudo de alguns dos 18 e
sabendo que muitos daqueles que votaram no senador Pedro Taques fizeram
simplesmente oportunismo político (eles pensam que somos umas bestas que não
sabemos disto) é importante ver um Pedro Simon, por exemplo, manter a dignidade
e outros.
Até por coerência e para que as informações sejam as mais
corretas possíveis vou transcrever um texto do blog www.josiassouza.blogosfera.uol.com.br.
Neste blog existem informações que todos podem ter para conhecer quem foram os
cretinos que votaram no Renan Calheiros.
O texto abaixo foi retirado do blog que citamos acima.
A disputa pela presidência do Senado, ninguém ignorava, era jogo
jogado. O próprio azarão Pedro Taques (PDT-MT) abriu seu discurso assim: “É
como um perdedor que ocupo hoje esta tribuna…” (veja acima). Porém, o triunfo
de Renan Calheiros (PMDB-AL) –56 votos contra 18— foi vitaminado por pelo menos
dez traições.
A votação foi secreta. O colegiado de 81 senadores, que já era
pequeno, ficou ainda menor, já que três senadores faltaram à sessão. Dos 78
presentes, dois votaram em branco e dois anularam seus votos. Com apenas dois
candidatos, a votação mixuruca obtida por um deles facilitou a identificação
dos ‘Cavalos de Tróia’.
Contados os votos, os partidários de Taques debruçaram-se sobre
a lista de senadores. Os dados que serão mencionados a seguir resultam dessa
avaliação informal. O PSDB, por exemplo, havia declarado apoio formal ao
adversário de Renan. Prometera a Taques uma mercadoria que não tinha para
entregar: a unidade.
Dos onze senadores tucanos, a turma dos independentes
contabilizou apenas cinco: Alvaro Dias (PR), Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes
Ferreira (SP), Cássio Cunha Lima (PB) e Paulo Bauer (SC). Os outros seis
ciscaram para fora do ninho.
Um deles, o tucano Mário Couto (PA), avisara na véspera: “Não
voto em promotor” (Taques é ex-procurador da República). Segundo as suspeitas
do grupo pró-Taques, serviram-se da dissimulação os seguintes bicos: Flexa
Ribeiro (PA), Cyro Miranda (GO), Lucia Vânia (GO), Cícero Lucena (PB) e Ruben
Figueiró (MS).
À distância, atuaram na infantaria de Renan dois governadores do
PSDB: Marconi Perilo, de Goiás; e Teotonio Vilela Filho, de Alagoas. Mercê das
adesões oferecidas na sombra, o PSDB manteve o apoio do PMDB e Cia. para
acomodar na Mesa a ser presidida por Renan o tucano Flexa. Ocupará a primeira
secretaria, espécie de prefeitura do Senado.
Consumada a derrota de Taques, o presidenciável tucano Aécio
Neves disse que “o PSDB tomou a posição correta”. Como assim? “O partido foi no
caminho da preservação da instituição.”
Alheio às traições, Aécio acrescentou: “Não podemos ter o Poder
Legislativo, em especial o Senado da República, sob questionamentos, seja do
ponto de vista ético ou também da subordinação excessiva que temos tido em
relação ao Poder Executivo. Por isso, optamos pela candidatura do senador Pedro
Taques.”
O grupo anti-Renan identificou silvérios até no PDT, o partido
de Taques. Dona de cinco votos, a legenda entregou no máximo três ao “seu”
candidato: além do próprio voto, Taques obteve os de Cristovam Buarque (DF) e
Acir Gurgacz (RO). Marcaram o nome de Renan na cédula João Durval (BA) e Zezé
Perrela (MG).
Do PMDB, partido de Renan, estima-se que Taques tenha obtido
apenas os votos de dois notórios dissidentes: Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro
Simon (RS). Na avaliação do grupo, não se confirmou o voto de Ricardo Ferraço
(ES), que insinuara preferência por Taques nos diálogos subterrâneos.
Dos quatro votos do DEM, suspeita-se que tenha descido ao cesto
de Taques apenas o de José Agripino Maia (RN), líder e presidente da legenda.
Optaram por Renan: Maria do Carmos Alves (SE), Jayme Campos (MT) e Wilder
Morais (GO), o suplente que virou titular após a cassação de Demóstenes Torres.
Conta daqui, calcula dali, os quatro votos do PSB do governador
pernambucano Eduardo Campos foram escriturados como fieis ao compromisso
assumido com Taques. São eles: Lídice da Mata (BA), Rodrigo Rollemberg (DF),
Antonio Carlos Valadares (SE) e João Capiberibe (AP).
Fechando-se as contas, Taques amealhou cinco votos do PSDB, três
do PDT, dois do PMDB, quatro do PSB e um do DEM. No total, 15. Pela lista do
grupo dito “independente”, completaram os 18 votos os seguintes senadores:
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Ana Amélia (PP-RS) e Armando Monteiro (PTB-PE) .
UM ABRAÇO
Profº Fumaça Genro
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