Às vezes me pergunto como
seria a vida, a minha vida sem poder ouvir Tom e Vinícius e a Garota de
Ipanema, sem Chico e a Banda, sem Caetano e Alegria Alegria, sem Gal e Baby,
sem Gil os Mutantes e Domingo no Parque, sem Elis e o Bêbado e a Equilibrista,
sem Roberto e As curvas da Estada de Santos, sem Erasmo e Sentado a Beira do
Caminho, sem Paulinho da Viola e Foi um Rio que passou em minha vida, sem Pixinguinha
e seu magnífico Carinhoso, sem Tim Maia e Ter você é ter razão? Como seria a
minha vida sem Frank Sinatra e Strangers in the Night, sem os Beatles e Day
Trypeeer, sem Tony Bennette e Bluee Moon, sem Elvis e Dont be cruel. Como eu
entenderia minha vida sem escutar e Catulo da Paixão Cearense, sem escutar e
procurar entender Gonzagão e Gonzaguinha e suas diferenças que terminaram nem
sendo tão diferentes. Como eu viveria sem ver a Camile nos seus 15 anos
entrando a som da magnífica voz de Luiz Vieira cantando Paz do meu amor. Como
namorar sem escutar Como e grande meu amor por você. Como não dizer aos meus
netos que eu tive o privilégio de ver e ouvir Nelson Gonçalves, Tito Madi,
Noite Ilustrada e mais recente o espetacular Emílio Santiago, o eterno Cauby, o
gaúcho Passarinho e multinstrumentista Luiz Carlos Borges. Como não falar que
não tive o privilégio de ver ao vivo La Negra a divina Mercedes Sosa, o Uruguaio
Jorge Drexler, o argentino Fito Paez e Ana Belén cantando a magnífica Te vi.
Como não me sentir um privilegiado ao assistir o show de Roberto logo depois de
ter ganhado o Festival de San Remo com a inesquecível Cansone per te.
Como vive sem a música mesmo não entendendo absolutamente
nada, sem saber diferenciar um dó de sol? Talvez porque eu goste de pensar que
a música me aproxima de Deus, me deixa mais alegre, mais feliz em saber que o
ser humano é capaz de tantas maravilhas. Como certeza esqueci-me de muitos que
eu gosto tanto ou mais como esses que citei, apenas fui escrevendo sem pensar sem
seqüência lógica, sem pensar em uma ordem cronológica. Só escrevi sobre meu
amor pela música, sobre meu sentimento de que a vida sem música seria uma
tremenda de uma chatice, seria um marasmo total.
UM ABRAÇO
PROFESSOR FUMAÇA GENRO
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