Essa história das biografias de artistas ser ou não ser
autorizada já passou da hora.
Tenho Chico como uma pessoa que admiro muito, assim como
Djavan, Gil, Erasmo. Caetano em minha opinião é um boquirroto generalista que
opina sobre tudo e sobre todos. Roberto desde o episódio em que ele proibiu a
publicação de sua biografia deixou para de ser o rei para ser o bobo da corte.
Pessoas que eu admiro na vida já erraram e nem por isso
deixei gostar delas. Eu já errei e vou errar ainda. Portanto não será em um
episódio desses que vai fazer com que eu deixe de gostar da obra desses
artistas. O problema me chamou a atenção quando entra em cena um cara chamado
Jair Bolsanaro, um pulha, homofóbico, defensor de um período triste do país, um
contumaz agressor verbal e físico das pessoas, um militar que envergonha as
suas origens na caserna. Que tem admiradores. O que não me espanta já que
Hitler, Idi Amim e outros loucos e tarados tem seus admiradores. Mas esse cara
querer se colocar ao lado desses artistas é demais para minha cabeça.
Tenho minha opinião que pode até não valer nada, mas é
minha. Esses caras não querem que se falem nos seus podres, nos seus erros, nas
suas besteiras feitas pela vida.
Biografia autorizada não tem valor nenhum, pois vai falar
o que o cara quiser. É uma história contada com assuntos que o biografado
deseja. Portanto onde estaria o valor? Quase que nenhum. Ou será que essas
pessoas acreditam que nós pensamos que eles acertaram sempre? É muita coisa.
No frigir dos ovos muito de tudo isso está ligado ao vil
metal. A grana. Mufunfa. Cascalho. Dindin. Dinheiro.
Um abraço
Professor Fumaça Genro.
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