domingo, 29 de janeiro de 2012

CADA VEZ MAIS ELIS REGINA CARVALHO COSTA

          Terminei na madrugada deste domingo de reler a biografia de ELIS REGINA CARVALHO COSTA “O FURACÃO ELIS” DE REGINA ECHEVERRIA EDITORA EDIOURO.
Essa releitura me permitiu estar mais atento, mas cuidadoso, mais apaixonado artisticamente por essa baixinha, estrábica, linda deslumbrante e EM MINHA OPINIÃO A MAIOR CANTORA BRASILEIRA de todos os tempos e uma das maiores do mundo.
          Quase no finalzinho do livro tem uma frase que na minha primeira leitura não dei muita atenção, é do seu amigo Fernado Faro “Elis morreu de inocência. Não sabia lidar com a droga”.
A minha leitura nesse momento começou por ai. Que sabe lidar com a droga? “Minha resposta ‘NINGUÉM”. Por mais inteligente, mais genial que seja “NINGUÉM SABE LIDAR COMMESSE FLAGELO”. Muito menos uma pessoa extremamente frágil, insegura como ELIS. Sim ela era a insegurança em pessoa. Precisava constantemente de apoio, de carinho (todos nós precisamos), mas ela era cilclotímica e na minha humilde opinião de leigo bipolar.
          Nada disso tira de mim a admiração por essa mulher espetacular que tinha frases e atitudes maravilhosa, inteligentes em ouros momentos atitudes e uma menina amedrontada. Uma dessas respostas é a minha favorita. Perguntada por um jornalista porque ela não fala tanto que era gaúcha. Respondeu que tinha vindo para São Paulo para cantar e não fundar um CTG. É espetacular. Nós gaúchos somos cobrados sempre por nossos conterrâneos para que em todos os lugares onde estejamos que digamos sermos gaúchos. O que em minha opinião é uma imensa bobagem.
          ELIS REGINA CARVALHO COSTA morreu aos 36 anos no auge de uma carreira que tinha tudo para ser maior do que já era. Vítima da droga o que não é exemplo para ninguém, mostrando aquilo que todos nós já sabemos. Essa merda de droga não poupa ninguém. Ela é um exemplo desse mal que aflige nossas famílias.
Minha admiração é permanente, aliás, só aumenta com o tempo. IO que não me impede de condená-la por essa história da droga. Simplesmente pelo fato de que isso a retirou do nosso convívio.
          Tive o prazer de assisti-lá quando grávida de Maria Rita ela fazia um show no Teatro Casa Grande no Rio de Janeiro. E isso ninguém tira. Eu via deusa ao vido.

PROFº FUMAÇA GENRO
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