sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O QUE REALMENTE DESEJAMOS?


            Verdadeiramente do fundo da tua alma (se acreditas em uma). O que desejas no novo Ano?
            Um corpo novo?Sarado? Mais cabelo? Menos cabelo? Mais o que em seu corpo? Ou menos.
            Do fundo do seu ser. O que desejas nesse 2014?
            Amigos novos? Verdadeiros? Os mesmos? Mais? Ou menos?
            Do fundo de seu interior. O que desejas para o ano novo?
            Mais dinheiro? Menos dívidas? Ou capacidade para ter mais dívidas?
            Do âmago de você. O que pedes no ano que entra?
            Mais inteligência? Menos? Mais capacidade de pensar? Corretamente ou não.
            De dentro de sua estrutura corporal. O que desejas ao 2014 que se aproxima?
            Mais sinceridade? Mais verdade? Ou não?
            Do mais interno do teu eu. Ou desejas para daqui uns dias?
            Mais amor? Menos? O mesmo. Ou mais ou menos? Ou não.
            De dentro de ti. O que desejas para aquilo que vem logo?
            Mais tudo? Menos tudo? Ou não.

            Eu sei o que quero de dentro da minha alma. Que todos vocês estejam ao meu lado em todos os por vires.
            Quero a amizade do Dagô e família, do Adonai e família, da Zane e família. Quero a Cristina, o Ivan, o JV e a Júlia sempre no meu coração para amá-los até a eternidade.
            Quero a Mana, a Sandra e a Cássia nas minhas lembranças como meus amores, minhas paixões eternas. O Paulinho, a Áurea, o Bruno em meu coração. Quero a lembrança do Dudu, do seu sorriso, da sua alegria de viver. Quero sua lembrança eterna e a certeza de que no céu ele intercede por todos nós junto com o Tica Tica.
           
            Quero continuar amando a todos com força e verdade.
            Quero a certeza da lembrança do seu Rene e da Dona Berta no meu coração de filho para sempre agradecido.
            Quero seu Chico e Dona Joana me indicando caminhos, corrigindo erros e abraçando todos. Quero a Tia Neneca comigo sempre. Quero  Chico Mário e família lá de Belém ao nosso lado senão físico mas emocional e amoroso.
            Quero meu irmão Cícero, a Laís, o Rene e a Denise lado a lado e ao meu lado.
            Que meu primo Odacir e minha prima Nilza e toda sua família sempre em nossos corações.
            Quero vida plena para meus netos Ana Carolina, Pedro, Joana e Beatriz.
            Quero continuar a ter a capacidade de errar e reconhecer esses erros.
            Quero poder abraçar o futuro padre Rodrigo.
            Quero que a Dorvalina esteja sempre ao nosso lado nos cuidando, acariciando e brigando com todos.
            Quero minhas filhas Camile, Aline e Maria Clara sempre unidas. Sabendo que serão as verdadeiras amigas.
            Quero a Helô, minha companheira, minha mulher sempre ao meu lado nas lutas da vida e nos amor que lhe dedico.
            Quero o Pedro, a Celma e a Malu ao nosso lado, com sua amizade e seu carinho.
            Quero a Rosana e toda sua família junto a nós em muitos e muitos anos.
            Quero a Cris o Manoel e família felizes juntos com todos nós.
            Quero os que amo, sendo amados e amando uns aos outros como Jesus fez, faz e fará conosco.
            Estarei querendo demais? Se acharem isso, troquem quero por PEÇO.

ISSO É O QUE REALMENTE DESEJO.



Professor Fumaça Genro

           




segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A TODOS

A TODOS AMIGOS, INIMIGOS, PARENTES, ENFIM A TODOS MESMO, UM NATAL EM QUE OS PRESENTES SEJAM PAZ, SAÚDE, AMOR, FELICIDADE, FRATERNIDADE. AQUELES QUE NÃO GOSTAM DE MIM, NADA POSSO FAZER POIS COMO SER HUMANO SOU IMPERFEITO E PRETENDO ASSIM CONTINUAR, MAS PEÇO DE CORAÇÃO QUE "DEUS ABENÇOE A TODOS"

UM ABRAÇO

PROFESSOR FUMAÇA GENRO

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

TALVEZ NÃO SEJA. MAS...


            Pensei bastante antes de colocar este texto no face e no meu blog porque o assunto é meio pesado para a época do ano. Mas por esse mesmo motivo resolvi publicar.
            Estou falando do ódio que campeia nas redes sociais como Facebook, blog e afins, não falo do Twitter por que não tenho, mas deve ser mais ou menos a mesma coisa. O ódio na sua mais pura expressão, ódio em estado latente aliado a covardia, a ignorância, a prepotência, a violência, a raiva e a todos os sentimentos mais baixos que nos caracterizam como seres humanos (?).
            Esse ódio se intensifica se apresenta, se molda não só em um assunto, mas especialmente quando se fala de política. É algo desproporcional, algo às vezes tão absurdo, tão baixo que desqualifica a própria crítica e consegue desqualifica até mesmo o próprio sentimento, deixando as claras quanto à pessoa é vil e covarde em suas manifestações. Muitas vezes é anônimo, mas no face pelo menos pode-se ver quem é que escreve, mesmo sabendo que pode-se criar perfis falso o que é bastante comum. Acontece que sendo falsa ou verdadeira a crueldade, a prepotência, a covardia, o ódio, a violência está sempre presente. E essas pessoas não medem suas palavras podendo ser também na forma de um humor normalmente idiota e nada original, através de fotos e outros meios, mas sempre no mesmo diapasão.
            Surpreende-me, mas não muito, que muitas dessas pessoas têm até certa formação familiar, uma formação acadêmica, enfim não uns pobrezinhos, só de espírito. Validando uma tese pessoal de que faculdade não te dá caráter.
            Eu gostaria de ver essas pessoas em uma discussão olho no olho, em que elas não pudessem toda hora estar consultando o Dr. Google para saber conceitos, referendar dados, confirmar teorias enfim essas coisas que sempre é bom saber antes fazer afirmações que beiram ao ridículo de tão idiotas que são.
            Pensar diferente, ter idéias diferentes sobre assuntos diversos, ser contrariado por alguém em uma discussão seja no futebol, e ouros assuntos especialmente na política não pode nos tornar inimigos. Pode até não nos tornar amigos, mas inimigos.
            Tenho pessoas das minhas relações que pensam completamente diferente do que eu penso e as respeito e sou respeitado (pelo menos espero estar sendo). Ser diferente não te torna diferente. Parece uma contradição, mas não é. Podemos pensar diferente totalmente em matéria de futebol, mas podemos até torcer pelo mesmo time. Politicamente é diferente, mas podemos por idéias e planos diferentes querer o melhor para o nosso país, para o nosso povo. O que não acredito é alguém usar a política para seu crescimento pessoal e não coletivo.
Voltando ao ódio vigente me espanta pessoas que só tem um tipo de informação e tratam essa informação com a única e absoluta verdade. As notícias vinculadas na Globo passam a ser uma afirmação bíblica, o mesmo serve para a Veja e seus assemelhados. Tudo que essas instituições não podem nem devem ser contrariadas correndo-se o risco de sermos taxados de desinformadas. É verdade podemos ser chamado de alienados. Não gozação é isso mesmo. O Fantástico, por exemplo, passa a ser a verdade absoluta, seja em assuntos médicos, políticos, futebolísticos, astronáuticos ou qualquer outro que seja é a verdade pronta e acabada. Isso é de uma pequenez de raciocínio chegando ao Analfabeto Político de Bertolt Brerchet. Antes que pensem qualquer outra coisa digo que consulto sim o Dr. Google, mas não faço dele minha bíblia.
Talvez o Natal na magnitude da data, a passagem de ano (não acredito) possa dar a essas pessoas um tempo para que pensem melhor em suas atitudes covardes, mesquinha, e hipócritas e que sejam bastante corajosas para mudar não de idéias, mas de atitudes. Não tão burro como pensam para querer que todos pensem iguais a mim. É da diferença de idéias, de planos, de planejamento, de maneira de agir que nasce o caldo que fomenta nossa vida, que a torna rica e maravilhosa.
            O que quero? Quero ter minhas idéias respeitadas, meus pensamentos respeitados, minha vida respeitada, minha maneira de ser respeitada. Quero poder dizer o que penso sem precisar ofender, denegrir, machucar, ferir, menosprezar ninguém. Quero amar as pessoas independentes da cor da sua pele, de onde nasceram de sua condição social, de sua vida sexual, de como acreditam em Deus, Buda, Maomé, ou seja, lá a maneira que chamem esse ser superior que nos orienta para que sejamos seres humanos melhores. Quero amar a Deus não temer a Deus. Quero dizer aqueles que amo que meu amor é desinteressado, é simples, sincero. É só amor.

UM ABRAÇO A TODOS, DESEJANDO UM NATAL ABENÇOADO JUNTO COM AS PESSOAS QUE VOCÊS AMAM QUE NÓS AMAMOS QUE TODOS AMARAM. UM ANO NOVO EM QUE O ÓDIO VISCERAL SEJA SUBSTITUÍDO PELO AMOR VISCERAL, QUE A RAIVA SEJA TROCADA PELO CARINHO, A COVARDIA PELA CORAGEM E TUDO DE RUIM QUE POSSAMOS TER EM NOSSOS CORAÇÕES SEJA TOTALMENTE LAVADO PELO, PELO AMOR DE TODOS POR TODOS.
PROFESSOR FUMAÇA GENRO


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

QUANDO UM PESSOA COMO A QUE ESCREVE ABAIXO ESCREVE DA MANIERA QUE ESCREVE. SÓ RESTA A NÓS POBRES MORTAIS LERMOS COM MUITA ATENÇÃO. DISCORDAR ATÉ PODEMOS, MAS PARA ISSO É NECESSÁRIO QUE TENHAMOS A CAPACIDADE DE MOSTRA ARGUMENTOS QUE JUSTIFIQUEM NOSSA CONTRARIDADE. OU NOS CALEMOS RESPEITOSAMENTE.


Ficamos admirados que se dedique um dia inteiro de orações por Mandela com missas e ritos. Eles sentem Deus na pele, nós ocidentais na cabeça. Por isso dançam
Por Leonardo Boff

Milhares de pessoa em toda a África do Sul misturam choro com dança, festa com lamentos pela morte de Nelson Mandela. É a forma como realizam culturalmente o rito de passagem da vida deste lado para a vida do outro lado, onde estão os anciãos, os sábios e os guardiões do povo, de seus ritos e das normas éticas. Lá está agora Mandela de forma invisível, mas plenamente presente acompanhando o povo que ele tanto ajudou a se libertar.
Momentos como estes nos fazem recordar de nossa mais alta ancestralidade humana. Todos temos nossas raízes na África, embora a grande maioria o desconheça ou não lhe dê importância. Mas é decisivo que nos reapropriemos de nossas origens, pois elas, de um modo ou de outro, na forma de informação, estão inscritas no nosso código genético e espiritual.
Refiro-me aqui tópicos de um texto que há tempos escrevi sob o título: ”somos todos africanos” atualizados face à situação atual mudada. De saída importa denunciar a tragédia africana: é o continente mais esquecido e vandalizado das políticas mundiais. Somente suas terras contam. São compradas pelos grandes conglomerados mundiais e pela China para organizar imensas plantações de grãos que devem garantir a alimentação, não da África, mas de seus países ou negociadas no mercado especulativo. As famosas “land grabbing” possuem, juntas, a extensão de uma França inteira. Hoje a África é uma espécie de espelho retrovisor de como nós humanos pudemos no passado e podemos hoje ainda ser desumanos e terríveis. A atual neocolonização é mais perversa que a dos séculos passados.
Sem olvidar esta tragédia, concentremo-nos na herança africana que se esconde em nós. Hoje é consenso entre os paleontólogos e antropólogos que a aventura da hominização se iniciou na África, cerca de sete milhões de anos atrás. Ela se acelerou passando pelo homo habilis, erectus, neanderthalense até chegar ao homo sapiens cerca de noventa mil anos atrás. Depois de ficarem 4,4 milhões de anos em solo africano este se propagou para a Asia, há sessenta mil anos; para a Europa, há quarenta mil anos; e para as Américas há trinta mil anos. Quer dizer, grande parte da vida humana foi vivida na África, hoje esquecida e desprezada.
A África além de ser o lugar geográfico de nossas origens, comparece como o arquétipo primal: o conjunto das marcas, impressas na alma de todo ser humano. Foi na África que este elaborou suas primeiras sensações, onde se articularam as crescentes conexões neurais (cerebralização), brilharam os primeiros pensamentos, irrompeu a criatividade e emergiu a complexidade social que permitiu o surgimento da linguagem e da cultura. O espírito da África está presente em todos nós.
Identifico três eixos principais do espírito da África que podem nos inspirar na superação da crise sistêmica que nos assola.

O primeiro é o amor à Mãe Terra, a Mama África. Espalhando-se pelos vastos espaços africanos, nossos ancestrais entraram em profunda comunhão com a Terra, sentindo a interconexão que todas as coisas guardam entre si, as águas, as montanhas, os animais, as florestas e as energias cósmicas. Sentiam-se parte desse todo. Precisamos nos reapropriar deste espírito da Terra para salvar Gaia, nossa Mãe e única Casa Comum.

O segundo eixo é a matriz relacional (relational matrix no dizer dos antropólogos). Os africanos usam a palavra ubuntu que significa: ”eu sou o que sou porque pertenço à comunidade” ou “eu sou o que sou através de você e você é você através de mim”. Todos precisamos uns dos outros; somos interdependentes. O que a física quântica e a nova cosmologia dizem acerca de interconexão de todos com todos é uma evidência para o espírito africano.
A essa comunidade pertencem os mortos como Mandela. Eles não vão ao céu, pois o céu não é um lugar geográfico, mas um modo de ser deste nosso mundo. Os mortos continuam no meio do povo como conselheiros e guardiães das tradições sagradas.

O terceiro eixo são os rituais e celebrações. Ficamos admirados que se dedique um dia inteiro de orações por Mandela com missas e ritos. Eles sentem Deus na pele, nós ocidentais na cabeça. Por isso dançam e mexem todo o corpo enquanto nós ficamos frios e duros como um cabo de vassoura.
Experiências importantes da vida pessoal, social e sazonal são celebrados com ritos, danças, músicas e apresentações de máscaras. Estas representam as energias que podem ser benéficas ou maléficas. É nos rituais que ambas se equilibram e se festeja a primazia do sentido sobre o absurdo.
Notoriamente é pelas festas e ritos que a sociedade refaz suas relações e reforça a coesão social. Ademais nem tudo é trabalho e luta. Há a celebração da vida, o resgate das memórias coletivas e a recordação das vitórias sobre ameaças vividas.
Apraz-me trazer o testemunho pessoal de um dos nossos mais brilhantes jornalistas, Washington Novaes: ”Há alguns anos, na África do Sul, impressionei-me ao ver que bastava se reunirem três ou quatro negros para começarem a cantar e a dançar, com um largo sorriso. Um dia, perguntei a um jovem motorista de taxi:” Seu povo sofreu e ainda sofre muito. Mas basta se juntarem umas poucas pessoas e vocês estão dançando, cantando, rindo. De onde vem tanta força?”E ele: “Com o sofrimento, nós aprendemos que a nossa alegria não pode depender de nada fora de nós. Ela tem de ser só nossa, estar dentro de nós.”
Nossa população afrodescendente nos dá a mesma amostra de alegria que nenhum capitalismo e consumismo podem ofecer.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

VOCÊ TAMBÉM É UM TERRORISTA OU ESTA SENDO ACUSADO INJUSTAMENTE?

EXCELENTE TEXTO DE UM FUNCIONÁRIO DO TRE DE CUIABÁ- MT, CUJO NOME ESTÁ NO FINAL DO TEXTO
Foi assim que Margaret Thatcher se referiu ao falar sobre Nelson Mandela, chamou de terrorista, o homem que lutou contra a discriminação racial e a desigualdade social. Este homem dedicou sua vida a lutar por seus ideais, e por isso, permaneceu preso por cerca de 27 anos, a maior parte dos quais, numa prisão, situada em uma ilha em torno da qual circulava grande quantidade de tubarões alimentados esporadicamente e propositadamente.
O jovem negro e advogado permaneceu até 1961 defendendo a não violência e a luta pacífica contra um regime político-jurídico que instituiu o Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) – regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul direitos sociais, econômicos e políticos, ou em outras palavras estabelecia direito distintos para negros e brancos e reforçava a separação de raças.
Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região sofreu forte influência de ingleses e holandeses durante a “colonização”, o termo (Apartheid) passou a ser usado legalmente (isso mesmo legalmente) em 1948.
Entre as principais leis do apartheid, podemos citar:
- Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.
- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-afriacanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.
- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades – 1950 (algumas calçadas eram pintadas em cor verde em regiões mais nobres de determinadas cidades e sobre elas os negros não podiam transitar)
- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) - 1951
- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) - 1953
- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões – 1953
Leis estas que permaneceram em vigor até a década de 90.
Foi contra este regime que se levantou o jovem advogado que tentava utilizar as leis “brancas” para defender brancos e negros, participando de manifestações pacíficas. Este mesmo homem, seguido por sua coragem (coragem de defender suas ideias) passou a ser ouvido nas ruas e praças, e logo participou da fundação de um movimento conhecido como CNA (ANC) Congresso Nacional Africano.
Sua luta era por vezes pelo direito de não serem os negros espancados em público, humilhados em público (isso era considerado uma afronta ao Estado governado pelos Branco com o regime do Apartheid) ou pelo simples direito de não serem as crianças matriculadas em escolas negras (segredadas e criadas pelo próprio regime de Apartheid) obrigadas a aprender o africanber em detrimento de sua própria língua. Isso é pedir muito? Isso é ser terrorista?
A medida que defendia suas ideias tornava-se conhecido e passou por isso a ser considerado um risco e, portanto, um inimigo do regime Apartheid, o que motivou sua prisão em 1964, embora os movimentos contra o Apartheid tenham tido início desde 1950.
Este jovem negro não era um taumaturgo capaz de arregimentar multidões com um só discurso, conta a história, que sequer era considerado um orador, não era um excelente técnico, nem desenvolveu qualquer teoria jurídica ou por qualquer meio que implicasse elevados conhecimentos jurídicos. Talvez os grandes juristas do Estado Repressor Sul-Africano, fossem os maiores defensores do Apartheid a justificar sua manutenção. Mas a sensibilidade, o carisma, a empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro) e a coragem de vencer o Injusto, bem como, sua própria história de vida é que faziam dele um grande líder.
Mandela não criou nenhuma grande teoria política, não concebeu qualquer engenhoso mecanismo de controle social, simplesmente pensou a liberdade, sentiu a dor do “outro”(s), sofreu o preconceito e os rótulos, vastamente utilizados em nossa sociedade todos os dias. Quantas vezes não fomos ou somos rotulados ou taxados, ou mesmo nos pegando fazendo isso com os outros?
Mandela não gastou a sua vida consigo mesmo, depois de sair da prisão encontrou-se com Margaret Thatcher sem fazer qualquer menção ao rótulo que receberá da Primeira Ministra do Reino Unido, para quem a sociedade era uma “baboseira”. O homem que foi levado a prisão ainda jovem, e que de lá só saiu quando já era avô (com cerca de 70 anos) teve sensibilidade, humanidade, integridade e compaixão, valores que nem sempre estão presentes nos grandes tratados das ciências humanas, exatas e biológicas.
Somente na década de 90 é que o regime desmoronou e tudo começou com as manifestações e com a libertação do líder negro Nelson Mandela, pelo então Presidente, Frederik De Klerk.
Lembro-me da cena de manifestações dos sul-africanos nas ruas em 1990, quando a cavalaria tentava intimidar a multidão lançando os cavalos contra a população, e lembro como, naquele dia, fiquei indignado com a violência, quando subitamente um dos comandantes da cavalaria caiu do cavalo no meio da multidão. Para mim esta cena pareceu um sinal muito significativo de que as coisas iriam de fato mudar.

O que me faz lembrar de algumas das frases mais célebres de Nelson Mandela:
1-      “Tal como a escravidão e o apartheid. A pobreza não é natural é feita pelo homem e pode ser ultrapassada e erradicada pelas ações dos seres humanos.”
2-      “Aprendi que a coragem não é a ausência de medo, mas o triunfo sobre ele.”
3-      “Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria, é uma concha vazia.”
4-      “Não se deve julgar uma Nação pela forma como trata seus cidadãos de melhor posição, senão por como trata os que têm pouco ou nada.”
5-      “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

6-      “Uma boa cabeça e um bom coração, formam uma combinação formidável.”

7-      “Não há nada de brilhante em encolher-se para que  as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E a medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.”

Com a alegria de poder constatar almas nobres a lutar por razões não egoístas, mas sim altruísta, me despeço prestando esta singela homenagem ao homem que ajudou a derrotar o racismo em todo mundo, e peço que aceite minhas desculpas, se ao compartilhar com vocês este texto, alguém o considerou uma perda de energia e tempo ou uma afronta ao seu direito de não se envolver com qualquer questão.
Fraternamente,
Kelsen de França Magalhães-SERVIDOR DO TRE CUIBÁ
"Um dia o homem que só priorizava o tempo, se viu sem tempo e também sem amigos."



domingo, 8 de dezembro de 2013

SER FELIZ E ESTAR FELIZ!


            Já dizia alguém não sei onde nem quando que a felicidade é um estado de êxtase que procuramos eternamente.
            Ser feliz ou estar feliz é ter uma grande mulher, uma maravilhosa companheira ao teu lado durante 35 anos.
          Ser ou estar feliz é ter tuas filhas ao teu lado. Mesmo com todas as discussões possíveis e imagináveis que isso possa trazer.
            Ser feliz e estar feliz é ter o padreco Rodrigo contigo, mesmo que seja para tu encher a paciência dele e ver ele ficar falsamente brabo.
            Ser feliz e estar feliz é ter tua irmã Dorvalina ao teu lado. Cobrando, brigando, mas sempre e fielmente ao teu lado.
            Ser feliz e estar feliz é saber que daqui alguns dias teu irmão e cunhada estarão ao nosso lado para dias de felicidade.
            Ser feliz e estar feliz é ter o Chico, Zane minha gêmula e a Lara ao teu lado par revelar o tal amigo secreto que de secreto não tem nada.
Ser feliz e estar feliz é ter o Pedro, a Cela e a Malu como companheiros fiéis nos bons e maus momentos.
           Ser feliz e estar feliz e ver os companheiros das tuas filhas lutando lado a lado mesmo nos momentos mais difíceis.
            Ser feliz e estar feliz é ter na tua vida profissional usado da ética, da honestidade e da verdade que teus pais te ensinaram.
            Ser feliz e estar feliz é ter sido senão o melhor, o magnífico, mas um professor que honrou esta magnífica e difícil profissão.
        Ser feliz e estar feliz é ter Deus ao teu lado, mesmo que muitas vezes não tenhas merecido  E saber que ele sempre estará te protegendo e guardando.
           Ser feliz e estar feliz não é temer a Deus é sim AMAR a Deus.
          Ser feliz e estar feliz é saber que em todas as horas podes contar com teus poucos e fiéis amigos, como é o caso do Dagoberto, do Adonai, da Zane, da Sueli e da Rose.
            Ser feliz e estar feliz é ter primos maravilhosos com o  Odacir e a Nilza que sempre procurarão teu bem e acreditaram em ti mesmo quando poucos faziam isto.
            Ser feliz e estar feliz é mesmo sabendo de todos seus problemas e dificuldades amar esta cidade e agradecer sempre que possível a maneira que foste recebido por aqui.
            Ser feliz e estar feliz é mesmo com todas as dificuldades e pouquíssimo apoio e incentivo colocar a Rádio Música Pura todos os dias no ar.
            Ser feliz e estar feliz é colocar na Rádio Parecis todos os sábados o programa Música Pura.
 Ser feliz e estar feliz é adorar o rosto sério da Jojô, a riso da Ana, a perseverança do Pedro e o ouvir a voz maravilhosa da Beatriz pedindo poca vô, poca vô. Isso realmente ser e estar feliz.
            Ser feliz e estar feliz é receber seu Leonir e o pessoal da Velha Guarda trazendo a bandeira a Nossa Senhora Imaculada Conceição para que ela derrame sua proteção sobre o meu lar.
            Ser e estar feliz é escrever este texto mesmo que seja piegas, que contenha erros. Mas que é feito com alegria, carinho e amor por aqueles que me fazem ser e estar feliz.

UM ABRAÇO.
PROFESSOR FUMAÇA GENRO


            

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sem capacidade de formular políticas públicas, PSDB rouba e copia programas do PT.



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem copiado todos os programas e projetos  já adotadas pelo PT em São Paulo com o prefeito Fernando Haddad nas esferas federal  com a presidente Dilma
Amanhã, Alckmin deve anunciar que enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei copiado do governo federal, o benefícios para negros e índios em concursos do serviço público estadual. Segundo a proposta, os candidatos receberiam pontuação extra em relação aos demais participantes na etapa final dos processos seletivos. 
           Há exatamente 30 dias, a presidente Dilma  encaminhou ao Congresso  projeto  idêntico que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais a negros. O texto já tramita em caráter de urgência em comissões da Câmara.
Na área da saúde, por exemplo, o governo federal conseguiu no dia 16 de outubro a aprovação da Medida Provisória que criava o Mais Médicos, programa que leva profissionais para trabalhar em áreas carentes do país. Dois dias depois, Alckmin anunciou  que também estava criado programa semelhante com bonificação de até 30% para médicos que atuem na periferia do Estado.
           Lula,  que enxerga longe, percebeu a "roubalheira" dos programas do PT pelo governador tucano, disse que "os tucanos não têm mais o que apresentar".
Durante evento em São Paulo na semana passada, Lula  disse ao  prefeito Fernando Haddad,  que teve dois de seus programas  surrupiado por Alckmin este ano:"Não pense que eles estão copiando porque querem fazer exatamente o que você Haddad faz. É porque eles não conseguem mais propor nada. Não conseguem, porque não têm mais nenhuma novidade", afirmou Lula.
           Lula fazia referência ao anúncio da adesão  de Alckmin  ao Bilhete Único Mensal , criado por Haddad e copiado pelo governador  Alckmin e  ao fim da "aprovação automática", uma das principais críticas do PT ao sistema de educação do Estado.
Em agosto, Haddad anunciou o fim desse mecanismo e a divisão do ensino fundamental em três ciclos, além da volta das provas bimestrais, lição de casa e do boletim com notas de zero a dez.
Novamente o tucano Geraldo Alckmin copiou e  e foi  comunicada a secretária da educação tucana  três meses depois, com praticamente as mesmas mudanças propostas  pelo prefeito Haddad. 

"Alckmin teve 20 anos para estudar educação. Foi preciso um governo do PT tomar essa medida  de reformar o sistema de ensino  para ele seguir depois", disse o presidente eleito do PT paulista, Emidio de Souza.
 


sábado, 30 de novembro de 2013

SERIAM ELES ASSIM MESMO? PENSO QUE SIM!

De uns tempos pra cá. Não muito tempo. Logo depois do julgamento do mensalão em que foram condenados Genuínos e Zé Dirceu. Não vou aqui discutir como foi o julgamento, as penas enfim esse tipo de assunto. O que me chamou muito a atenção foram outras coisas. Entre elas a que mais me impressionou foi9 o ódio ao PT e seus membros sejam condenados ou não. Pessoas que pareciam tão cordiais, tão serenas, tão libertárias, tão sensatas simplesmente destilam um ódio que me parece acumuladas há muito tempo. Pessoas que na convivência tem um comportamento que podemos dizer cristão, simplesmente parecem liberar todo o fel do ódio, da raiva, da frustração, enfim mostram pelo menos para mim como realmente são.
            Ser contra alguma coisa, contra um partido, suas idéias e seus componentes é uma coisa. Mas o ódio ouro e simples é para mim uma mostra de que vemos o mundo de uma maneira inteiramente distorcida. Só aceitamos nossos iguais. O discurso de que aceita os diferentes é um discurso externo. Na verdade é o ódio em seu estado bruto que na verdade se manifesta. Tenho pessoas com as quais convivo de uma maneira cordial, mesmo que discordemos de quase tudo em política que sinceramente se manifestam dessa maneira. Um detalhe que faz a diferença, todos ou quase todos se manifestam através das redes sociais, em especial o Facebook. E se manifestam sobre outros assuntos com esse mesmo ódio, uns de maneira um pouco mais disfarçada, mas na essência é assim mesmo. O caso dos médicos cubanos é um desses assuntos que provoca ódios terrível, mostrando de uma maneira clara quem realmente é e o que verdadeiramente pensam.
            As pessoas que estou comentando vêm de quase todas as categorias sociais, mas é da média para cima que o ódio se manifesta com uma intensidade enorme. Penso que se um dia essas pessoas tivessem por um momento o poder nas mãos que desastre seria que males iriam promover em nome do que pensam.
            Algo que chamou a atenção é que essas pessoas têm uma só fonte de informação e não se preocupam de maneira nenhuma em procurar saber de outras maneiras. Tem essas informações como se só elas existissem, como se fosse um oráculo em que se baseiam para seus comportamentos e suas ações. Deus nos ajude dessas idéias totalmente elitistas, em que os menos favorecidos só servem parta servir e servir, sem o direito de se manifestar e caso se manifestem. A lei, só para eles é acionada com todo o seu rigor não importando a maneira, se é correta ou não, se fere direitos ou não, Interessa somente que sejam favorecidos os de sempre.

Um abraço.
Professor Fumaça Genro

            

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Joaquim Barbosa tropeça no mensalão do DEM Quatro anos de impunidade do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.

Uma decisão de Sua Majestade, a Rainha de Copas do Supremo Tribunal Federal, que responde pela alcunha de Joaquim Barbosa, acaba de criar um grave problema. Ao fazer a troca do juiz que cuidava da execução penal dos condenados da AP 470, em busca de alguém "mais duro", Barbosa tropeçou na Caixa de Pandora do mensalão do DEM.

Ao escolher um juiz para chamar de seu, optou, por acaso, por alguém que é filho de um alto dirigente do PSDB-DF. Pior: o pai desse juiz foi secretário do governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, e é considerado por muitos como o mais fiel aliado do ex-governador após o escândalo que o derrubou. Arruda caiu flagrado na operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que revelou o que se tornou conhecido como o "mensalão do DEM".

A Caixa de Pandora, também por acaso, completa 4 anos exatamente nesta semana. Em 27 de novembro de 2009, a Polícia Federal expôs um farto conjunto de provas materiais do esquema de desvio de dinheiro público. O próprio José Roberto Arruda foi pego com a mão na cumbuca, em um vídeo no qual recebia dinheiro vivo - se Barbosa não sabe, é a isso que se chama propriamente de "domínio do fato".

O DEM ficou com a pecha daquele mensalão, mas é bom lembrar que Arruda era egresso do PSDB, tendo sido líder do governo FHC no Senado. Renunciou para não ser cassado por um outro escândalo, o do painel do Senado. Retornou à política como deputado federal e, depois, como governador, eleito pelo PFL (atual DEM) e trazendo seu querido PSDB para seu governo. Chegou a ser cogitado para vice de José Serra, nas eleições de 2010, não fosse a Federal ter estragado tudo.

O contraste é gritante. Arruda continua livre, leve e solto. Ficha limpa, ele pode inclusive concorrer às eleições do ano que vem. Filiado ao Partido da República (de Waldemar Costa Neto e Anthony Garotinho), Arruda conversa sobre alianças para 2014, no DF, com o PSDB, o PPS e, como não poderia deixar de ser, o DEM.

Detalhe: o processo do mensalão do DEM foi desmembrado. O único que responde atualmente em instância superior é um conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Com isso, a maioria dos denunciados, a começar por Arruda, responde a processo em primeira instância, não recaindo na Lei da Ficha Limpa, que exige condenação pelo menos em segunda instância.

Nesse sentido, os quatro anos de impunidade daquele que foi apontado como chefe do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.

Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Como se manipula a informação

 Retira do blog WWW,diretoda redação.com
Não é de hoje que vários pensadores sérios estudam o mecanismo da manipulação da informação na mídia de mercado. Um deles, o linguista Noam Chomsky, relacionou dez estratégias sobre o tema.
Na verdade, Chomsky elaborou um verdadeiro tratado que deve ser analisado por todos (jornalistas ou não) os interessados no tema tão em voga nos dias de hoje em função da importância adquirida pelos meios de comunicação na batalha diária de “fazer cabeças”.
Vale a pena transcrever o quinto tópico elaborado e que remete tranquilamente a um telejornal brasileiro de grande audiência e em especial ao apresentador.
O tópico assinala que o apresentador deve “dirigir-se ao público como criaturas de pouca idade ou deficientes mentais. A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantil, muitas vezes próxima da debilidade, como se o espectador fosse uma pessoa de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se tenta enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantil”.
E prossegue Chomsky indagando o motivo da estratégia. Ele mesmo responde: “se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, por razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos”.
Alguém pode estar imaginando que Chomsky se inspirou em William Bonner, o apresentador do Jornal Nacional que utiliza exatamente a mesma estratégia assinalada pelo linguista.
Mas não necessariamente, até porque em outros países existem figuras como Bonner, que são colocados na função para fazerem exatamente o que fazem, ajudando a aprofundar o esquema do pensamento único e da infantilização do telespectador.
De qualquer forma, o que diz Chomsky remete a artigo escrito há tempos pelo professor Laurindo Leal Filho depois de ter participado de uma visita, juntamente com outros professores universitários, a uma reunião de pauta do Jornal Nacional comandada por Bonner.
Laurindo informava então que na ocasião Bonner dissera que em pesquisa realizada pela TV Globo foi identificado o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional. Constatou-se, segundo Bonner, que “ele tem muita dificuldade para entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como o BNDES, por exemplo. Na redação o personagem foi apelidado de Homer Simpson, um simpático mas obtuso personagem dos Simpsons, uma das séries estadunidenses de maior sucesso na televisão do mundo” 
E prossegue o artigo observando que Homer Simpson “é pai de família, adora ficar no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja, é preguiçoso e tem o raciocínio lento
Para perplexidade dos professores que visitavam a redação de jornalismo da TV Globo, Bonner passou então a se referir da seguinte forma ao vetar esta ou aquela reportagem: “essa o Hommer não vai entender” e assim sucessivamente.
A tal reunião de pauta do Jornal Nacional aconteceu no final do ano de 2005. O comentário de Noam Chomsky é talvez mais recente. É possível que o linguista estadunidense não conheça o informe elaborado por Laurindo Leal Filho, até porque depois de sete anos caiu no esquecimento. Mas como se trata de um artigo histórico, que marcou época, é pertinente relembrá-lo.
De lá para cá o Jornal Nacional praticamente não mudou de estratégia e nem de editor-chefe. Continua manipulando a informação, como aconteceu recentemente em matéria sobre o desmatamento na Amazônia, elaborada exatamente para indispor a opinião pública contra os assentados.
Dizia a matéria que os assentamentos são responsáveis pelo desmatamento na região Amazônica, mas simplesmente omitiu o fato segundo o qual o desmatamento não é produzido pelos assentados e sim por grupos de madeireiros com atuação ilegal.
Bonner certamente orientou a matéria com o visível objetivo de levar o telespectador a se colocar contra a reforma agrária, já que, na concepção manipulada da TV Globo, os assentados violentam o meio ambiente.
Em suma: assim caminha o jornalismo da TV Globo. Quando questionado,  a resposta dos editores é acusar os críticos de defenderem a censura. Um argumento que não se sustenta.
A propósito, o jornal O Globo está de marcação cerrada contra o governo de Rafael Correa, do Equador, acusando-o de restringir a liberdade de imprensa. A matéria mais recente, em tom crítico, citava como exemplo a não renovação da concessão de algumas emissoras de rádio que não teriam cumprido determinações do contrato.
As Organizações Globo e demais mídias filiadas à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) raciocinam como se os canais de rádio e de televisão fossem propriedade particular e não concessões públicas com normas e procedimentos a serem respeitados.
Em outros termos: para o patronato associado à SIP quem manda são os proprietários, que podem fazer o que quiserem e bem entenderem sem obrigações contratuais.
No momento em que o Estado fiscaliza e cobra procedimentos, os proprietários de veículos eletrônicos de comunicação saem em campo para denunciar o que consideram restrição à liberdade de imprensa.
Os governos do Equador, Venezuela, Bolívia e Argentina estão no índex do baronato midiático exatamente porque cobram obrigações contratuais. Quando emissoras irregulares não têm as concessões renovadas, a chiadeira do patronato é ampla, geral e irrestrita.
Da mesma forma que O Globo no Rio de Janeiro, Clarin na Argentina, El Mercurio no Chile e outros editam matérias com o mesmo teor, como se fossem extraídas de uma mesma matriz midiática.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

AOS MEUS IRMÃOS NEGROS!

              Nesse dia da consciência negra quero abraçar a todos meus irmãos negros da minha cidade, do meu estado e do meu país.
            
         Negros torturados, massacrados, vilipendiados, ofendidos, desonrados a todos que ajudaram a construir esse país meu MUITO OBRIGADO por estarem ao meu lado. Ainda hoje temos os que os tentem prejudicar de maneira covarde e vil de outras maneiras mais sutis, mas não menos ofensivas como em alguns programas da TV em que o negro só é mostrado como pagodeiro, jogador de futebol, dançarina. Jamais como um intelectual, um médico, um advogado ou qualquer outra profissão. Como se dissessem se comportem e fiquem no seu cantinho sem incomodar. Incomodem, lute, gritem toda vez que se sentirem desonrados por qualquer um, seja ele rico, pobre, poderoso ou não.
           
         Mais uma vez meu abraço apertado e meus agradecimentos por sua participação na história, na política, na música, no esporte, na intelectualidade desse país negro, branco, roxo, vermelho, nesse país miscigenado.

MEU ABRAÇO.



 PROFESSOR FUMAÇA GENRO.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CANDIDATOS, CANDIDATURAS, COLIGAÇÕES E OUTRAS COISAS MAIS


          Nessa época de candidatos a candidatos, coligações e tudo mais alguns assuntos me chama mais atenção que os outros.
            
          O candidato do PSDB Pedro Taques, desculpem do PDT é membro de uma parte da sociedade que está em um patamar acima de nós simples mortais que é a justiça. Ele só está no PDT porque em uma determinada época existia um cacique no PSDB que impedia novas lideranças de surgirem. Hoje esse cacique já não está mais nesse partido. O palanque de Pedro Taques é biflex, isso por suas próprias palavras em que diz que terá palanque para Aécinho e Dudu, é ou não é biflex? Na coligação de Taques está o DEM de Jaime e Júlio Campos. Grandes democratas com um passado espetacular. Especialmente para nós funcionários públicos. Eles fazem questão de parecerem mudados. Até democratas agora são.  Quem quiser acreditar que acredite. Eu estou fora. Mas algo me chama atenção mais ainda. Como ficará a minha amiga ex-senadora Serys? Vai para o palanque junto com os Campos?Vai fazer campanha contra Dilma? E ai minha amiga me convence agora.
            
       Temos no cenário o Maggi que está se fazendo de morto. Dizendo que não quer e indicando outros Quando fala de indicação me lembro do Silval indicação desse Maggi que parece fazer questão de esquecer essa peça rara. Apesar de que pelo governador tudo está a mil do MT. A saúde uma maravilha, a segurança é total, os professores não fizeram uma greve de dois meses, o DETRAN não fez greve, as obras da Copa estão todas dentro do previsto. O VLT ficara pronto para a Copa, enfim tudo é festa.
            
       Tem ainda o Julier que uma hora é desse outra hora de outro. E haja ideologia. Na verdade o que eles querem é se eleger e nós Ó.
            
          Em todos os possíveis candidatos em nenhum momento vi falar nos trabalhadores sejam eles do setor privado ou do setor público. Não ouvi nem vi nada sobre cursos de aperfeiçoamento, de melhorias no trabalho, Nada de nada. E na me venham com aquela de reciclar esse ou aquele. Reciclável são vidro, papel e plástico. Gente não se recicla. Somos nós trabalhadores usados para o voto depois levamos um pé na bunda e só temos voz novamente em outras eleições.  Em certos casos até merecemos porque votamos no bonitinho, votamos sem a preocupação se saber quem é o sujeito e pior do que isso vendemos nosso voto a troco de qualquer vantagem pessoal. E ai não tem quem reclamar. Se vedemos bem feito.


Um abraço.

Professor Fumaça genro


            

sábado, 9 de novembro de 2013

O VALOR DE UM..............


            Nos áureos tempos da minha juventude que já vai longe eu tinha inúmeros amigos. À medida que a idade foi chegando esses amigos foram escasseando. Não que tenham me feito alguma coisa. Nada disso. Foram escolhas pessoais. Foi a vida que aos poucos me ensinou. Num primeiro momento cheguei a me perguntar se não era eu que estava ficando muito exigente e chato (um pouco é verdade), mas fui notando que tinha deixado a quantidade pela qualidade o que é um acréscimo considerável.

Sempre pensei a amizade como uma forma de amor, uma forma mais calma de amor, uma forma mais digamos suave. Um amor que exige muito e oferece muito mais. Um amigo, uma amiga elogia, mas também saber te dizer que está errado. Esse é o verdadeiro amigo. O que aplaude. Mas também te critica com a verdadeira intenção de te ajudar, jamais de te colocar para baixo. Um amigo se ajoelha contigo para rezar e levanta contigo para  gritar tuas vitórias. Um amigo (a) chora com tuas vitórias e enxuga tuas lágrimas da derrota. Um amigo beija (a) os teus filhos e adoça tua boca. Um amigo (a) está contigo sempre, mesmo estando a quilômetros de distância ou não te vendo todos os dias. A verdadeira amizade prescinde da presença física. Ele ou ela estão sempre em teu coração, sempre em teus pensamentos, sempre em tua vida para te amparar nos momentos de tristeza, e nos momentos em que a alegria te enche o coração. Como diz o poeta, amigos (as) estão no lado esquerdo do peito debaixo de sete chaves, esperando que use as chaves para abrir esse coração e recebê-los com alegria, respeito sabendo que estar ao deles é um privilégio.
           

Meus amigos (as) cabem em uma das mãos. São poucos? Sim, mas seu valor é maior que o Beira Rio cheio, valem por uma multidão que aplaude um artista consagrado, valem mais que milhões de falsos elogios, de falsos aplauso pelo simples fato que eles não tem nenhuma vergonha em dizer. Te amo cara, com todos teus defeitos e tuas poucas qualidades.
           
            Este texto vai para o Dagoberto, para a Zane, pra Soeli e Rose, para o Adonai e para o Odacir meu primo que me transformou em um verdadeiro colorado..



UM ABRAÇO.                     


Professor Fumaça Genro