(por Carlos Solano)
"-Bom dia, como tá a alegria"? Diz dona Francisca, minha faxineira, que acaba de chegar. "-Antes de dar começar a arrumação na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou. Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver; oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar". Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada". Já ouviu falar em toxinas da casa? Pois são: - objetos que você não usa, - roupas que você não gosta ou não usa há um ano, - coisas feias, - coisas quebradas, lascadas ou rachadas, - velhas cartas, bilhetes, - plantas mortas ou doentes, - recibos/jornais/revistas, antigos, - remédios vencidos, - meias velhas, furadas, - sapatos estragados... Ufa, que peso! "O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca. "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!", ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa... O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e ajuda as outras eventuais terapias. Com o destralhamento: - A saúde melhora; - A criatividade cresce; - Os relacionamentos se aprimoram... É comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos". Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça": - sentir-se desorganizado; - fracassado; - limitado; - aumento de peso; - apegado ao passado... No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga; Na entrada, restringem o fluxo da vida; Empilhadas no chão, nos puxam para baixo; Acima de nós, são dores de cabeça; "Sob a cama, poluem o sono". "Oito horas, para trabalhar; Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar." Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se: - Por que estou guardando isso? - Será que tem a ver comigo hoje? - O que vou sentir ao liberar isto? ...e vá fazendo pilhas separadas.... - Para doar! - Para jogar fora! Para destralhar mais: - livre-se de barulhos, - das luzes fortes, - das cores berrantes, - dos odores químicos, - dos revestimentos sintéticos... e também... - libere mágoas, - pare de fumar, - diminua o uso da carne, - termine projetos inacabados. "Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental. O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente. Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo". A gente deveria de ser assim, ela diz: "Destralhar ajuda a adocicar." Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar... “Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar ” (Dalai Lama) |
quarta-feira, 30 de maio de 2012
"DESTRALHE-SE". NÃO SE ESPANTEM. NÃO ESTOU ENTRANDO PARA O NEGÓCIO DA AUTO AJUDA. APENAS GOSTEI DO TEXTO. APENAS E APENAS ISTO.
terça-feira, 29 de maio de 2012
FIQUEI COMO UMA PENINHA DO DEBÓSTENES DESCULPEM DEMÓSTENES E OUTROS DEBÓSTENES QUE AINDA EXISTEM POR AI!
Assisti quase que na totalidade o depoimento do até agora
senador Demóstenes na comissão de ética. Pessoal quase chorei quando ele falou
que encontro Deus. O que eu me pergunto é porque ele não encontrou antes, só
agora. Lembrei-me dos bandidos quando no presídio se arrependem de todos os seus
crimes por terem encontrado Jesus. Sinceramente é demais para minha cabeça. Esses
caros nos têm como uns idiotas. Uns babacas. Umas bestas quadradas. Incapazes
de notar quando estão ou não mentindo. Em minha opinião é um tapa na cara do
povo. Um soco no nosso maxilar. Uma vergonha que esses caras, esses bandidos
usem Deus como escora moral na hora que se veem apertado. E ainda tremem o
beicinho todo emocionado. É muita cara de pau. Tu convives durante vários anos
com uma pessoa conhecida por suas atividades e só fica sabendo disso depois de
preso. Se Cachoeira vá se catar. Para não mandar mais longe ou em outros
lugares que jamais irei mencionar aqui neste blog.
O mesmo está acontecendo com três grandes partidos (PT,
PSDB e PMDB) querendo prolongar o depoimento dos governadores que tiveram seus
nomes como o Cachoeira. Se eles não devem nada, porque não deporem agora?
Quanto mais cedo, mais rápido se veriam livre. Ou será que tem medo de alguma
coisa?
Esses assuntos todos só estão na mídia porque existe
liberdade de imprensa. E para que essa liberdade existisse muitas pessoas lutaram
e desapareceram nessa luta. Portanto não me venham com a história de que na época
maldita ditadura isso não acontecia. A acontecia sim. Apenas não tínhamos liberdade
para ficar sabendo do que acontecia. Então minha gente, meus amados parceiros
do blog. Muito cuidado ao chamarem alguém de subversivo, guerrilheiro e outras
idiotices. Essas pessoas, homens e mulheres são responsáveis por podermos falar
onde e quando quisermos. Sobre vários assuntos e falar mal de prefeitos,
vereadores, deputados, senadores e presidentes. Se não fosse por essa luta,
estaríamos ainda na época das trevas. Onde teu vizinho te entregava para a
repressão em troca de um emprego, de um privilégio enfim de benesses para ele,
sua família ou alguns amigo. Vocês devem saber (pelo menos os mais velhos) de
muitas pessoas que fizeram sua vida baseada no dedurismo, na entrega de amigos
ou desafetos. Muitas dessas pessoas ainda estão vivas e parece que passaram
para seus familiares este defeito de caráter.
PROFº FUMAÇA GENRO PROGRAMA MÚSICA PURA AOS SÁBADOS NA RÁDIO PARECIS
690 AM DAS 17h00min ÀS 19h00min
domingo, 27 de maio de 2012
ESSES SÃO ALGUNS DOS REPRESENTANTES DO NOSSO ESTADO EM BRASILIA. QUE VOTAM E DEPOIS DIZEM QUE NÃO SABIAM EM QUE ESTAVAM VOTANDO. OS RESPOSÁVEIS SOMOS NÓS QUE COLOCAMOS ESTAS FIGURAS NOCIVAS NOS ENVERGONHANDO.
Entre os argumentos
está seguir orientação da sigla
DIÁRIO DE
CUIABÁ
Seis dos oito deputados federais de Mato Grosso votaram favoráveis ao
Projeto de Lei nº 3839/2012, que permite a candidatura de políticos que tiveram
suas contas eleitorais rejeitadas em eleições passadas, os chamados “contas
sujas”.
De autoria do deputado Roberto Balestra (PP/GO), o projeto foi aprovado em caráter de urgência pela Câmara Federal na última terça-feira (22) e tem sido amplamente criticado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) nacional, que, inclusive, publicou nota de repúdio à decisão.
O deputado federal Wellington Fagundes (PR) admitiu ter votado favorável ao projeto sem ao menos conhecer seu conteúdo. Ele alegou que o projeto foi incluído na pauta sem ser discutido com os parlamentares e que, por conta disso, votou seguindo orientação das lideranças do PR.
“Se você perguntar verá que nenhum parlamentar tinha conhecimento da abrangência do projeto porque ele foi incluído na pauta em cima da hora, mas, infelizmente, acho que a grande maioria não vai dar a ‘mão à palmatória’”.
Segundo o parlamentar, o projeto foi aprovado após “acordo de lideranças e, com razão, está sendo alvo de críticas por parte da imprensa”. Questionado se votaria de forma diferente caso a proposta tivesse sido discutida, entretanto, Fagundes titubeou. “Não sei. Precisaria analisar a íntegra do texto”.
Eliene Lima (PSD) disse que votou a favor do projeto por concordar com a justificativa apresentada por seu autor, de quem afirmou ser muito amigo.
“Temos informações de que a grande maioria das contas desaprovadas que tornavam o cidadão inelegível tinha recomendações para serem sanadas e, se não houver um tempo para a pessoa corrigir essas falhas, seria uma injustiça impedi-la de disputar eleição. As pessoas precisam ter oportunidade de se explicarem e corrigirem as falhas, senão um equívoco pode tirar a chance delas disputarem eleição”.
Antes de justificar seu voto, Nilson Leitão (PSDB) ressaltou que a Câmara aprovou apenas o caráter de urgência do projeto, e não seu mérito. “Agora, o texto vai para o Senado, que pode propor alterações e voltar para a Câmara para, só então, dar início à votação do mérito. Votei favorável para dar condições de debater e discutir os critérios da proposta”.
O parlamentar afirmou ainda que a imprensa tem “se equivocado” ao falar sobre o assunto, pois, segundo ele, há uma grande diferença entre um erro formal e um erro penal.
“Estão colocando no mesmo balaio ladrões e pessoas que cometeram apenas erros formais em suas prestações de contas. Existe uma enorme diferença entre uma coisa e outra, e muitos gestores públicos estão sendo penalizados injustamente”.
Leitão ressaltou a importância de se debater o assunto e esclarecer à sociedade que os candidatos que tiveram as contas reprovadas por prática de crimes continuarão sendo “fichas sujas”. “Seria uma covardia, no entanto, impedir que políticos que tiveram as contas desaprovadas por erros formais fiquem de fora do processo eleitoral”.
O PL 3839/2012 estabelece que o candidato que tiver as contas reprovadas será punido unicamente com o pagamento de multa no valor equivalente ao das irregularidades detectadas, acrescida de 10%, e que os recursos arrecadados com o pagamento da multa serão destinados ao Fundo Partidários.
No texto apresentado junto à proposta, o deputado Roberto Balestra questiona a interpretação prevista no Artigo 52, parágrafo 2º da Resolução nº 23.376 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estabelece que “a decisão que desaprovar as contas de candidato implicará o impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral”.
Comparativamente, ele cita a inelegibilidade estabelecida já com as alterações da Lei da Ficha Limpa. “Não é razoável equiparar as consequências da simples desaprovação de contas de campanha, desacompanhada de qualquer nota de comportamento pessoal imoral ou ímprobo do candidato, às da rejeição das contas de gestão pública, para as quais a lei aplica inelegibilidade somente quando configurada conduta pessoal dolosa de improbidade administrativa”.
Além de Lima e Fagundes, votaram favoráveis ao projeto os deputados Júlio Campos (DEM), Valtenir Pereira (PSB) e Carlos Bezerra (PMDB). O Diário tentou entrar em contato com todos, mas até o fechamento desta edição eles não foram encontrados para comentar o assunto. Homero Pereira (PR) e Pedro Henry (PP) não participaram da votação.
De autoria do deputado Roberto Balestra (PP/GO), o projeto foi aprovado em caráter de urgência pela Câmara Federal na última terça-feira (22) e tem sido amplamente criticado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) nacional, que, inclusive, publicou nota de repúdio à decisão.
O deputado federal Wellington Fagundes (PR) admitiu ter votado favorável ao projeto sem ao menos conhecer seu conteúdo. Ele alegou que o projeto foi incluído na pauta sem ser discutido com os parlamentares e que, por conta disso, votou seguindo orientação das lideranças do PR.
“Se você perguntar verá que nenhum parlamentar tinha conhecimento da abrangência do projeto porque ele foi incluído na pauta em cima da hora, mas, infelizmente, acho que a grande maioria não vai dar a ‘mão à palmatória’”.
Segundo o parlamentar, o projeto foi aprovado após “acordo de lideranças e, com razão, está sendo alvo de críticas por parte da imprensa”. Questionado se votaria de forma diferente caso a proposta tivesse sido discutida, entretanto, Fagundes titubeou. “Não sei. Precisaria analisar a íntegra do texto”.
Eliene Lima (PSD) disse que votou a favor do projeto por concordar com a justificativa apresentada por seu autor, de quem afirmou ser muito amigo.
“Temos informações de que a grande maioria das contas desaprovadas que tornavam o cidadão inelegível tinha recomendações para serem sanadas e, se não houver um tempo para a pessoa corrigir essas falhas, seria uma injustiça impedi-la de disputar eleição. As pessoas precisam ter oportunidade de se explicarem e corrigirem as falhas, senão um equívoco pode tirar a chance delas disputarem eleição”.
Antes de justificar seu voto, Nilson Leitão (PSDB) ressaltou que a Câmara aprovou apenas o caráter de urgência do projeto, e não seu mérito. “Agora, o texto vai para o Senado, que pode propor alterações e voltar para a Câmara para, só então, dar início à votação do mérito. Votei favorável para dar condições de debater e discutir os critérios da proposta”.
O parlamentar afirmou ainda que a imprensa tem “se equivocado” ao falar sobre o assunto, pois, segundo ele, há uma grande diferença entre um erro formal e um erro penal.
“Estão colocando no mesmo balaio ladrões e pessoas que cometeram apenas erros formais em suas prestações de contas. Existe uma enorme diferença entre uma coisa e outra, e muitos gestores públicos estão sendo penalizados injustamente”.
Leitão ressaltou a importância de se debater o assunto e esclarecer à sociedade que os candidatos que tiveram as contas reprovadas por prática de crimes continuarão sendo “fichas sujas”. “Seria uma covardia, no entanto, impedir que políticos que tiveram as contas desaprovadas por erros formais fiquem de fora do processo eleitoral”.
O PL 3839/2012 estabelece que o candidato que tiver as contas reprovadas será punido unicamente com o pagamento de multa no valor equivalente ao das irregularidades detectadas, acrescida de 10%, e que os recursos arrecadados com o pagamento da multa serão destinados ao Fundo Partidários.
No texto apresentado junto à proposta, o deputado Roberto Balestra questiona a interpretação prevista no Artigo 52, parágrafo 2º da Resolução nº 23.376 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estabelece que “a decisão que desaprovar as contas de candidato implicará o impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral”.
Comparativamente, ele cita a inelegibilidade estabelecida já com as alterações da Lei da Ficha Limpa. “Não é razoável equiparar as consequências da simples desaprovação de contas de campanha, desacompanhada de qualquer nota de comportamento pessoal imoral ou ímprobo do candidato, às da rejeição das contas de gestão pública, para as quais a lei aplica inelegibilidade somente quando configurada conduta pessoal dolosa de improbidade administrativa”.
Além de Lima e Fagundes, votaram favoráveis ao projeto os deputados Júlio Campos (DEM), Valtenir Pereira (PSB) e Carlos Bezerra (PMDB). O Diário tentou entrar em contato com todos, mas até o fechamento desta edição eles não foram encontrados para comentar o assunto. Homero Pereira (PR) e Pedro Henry (PP) não participaram da votação.
sábado, 26 de maio de 2012
Curioso e estranho
Nessa tão falada entrevista
da Xuxa no Fantástico, que não vi, só depois é que li alguns trechos e mais
tarde ainda li na sua totalidade algumas coisas me deixam, curioso. A questão
do abuso sofrido na infância é algo terrível para qualquer ser humano seja a
Xuxa seja quem for. Nenhuma criança merece passar por uma situação tão terrível
como essa. É tão baixo, tão vil, tão maluco que nas prisões os estupradores de
crianças são colocados separados dos outros detentos para que não sejam
torturados e mortos. Na cadeia não se aceita esse tipo de crime. Parece-me que
fora dela a sociedade é mais permissível com esse crime bárbaro. Quando eu falo
permissível não falo em aceitar o crime. Mas muitas pessoas se comportam da
seguinte maneira. Indignação repulsa e depois o esquecimento. Não sendo com
alguém de nossas relações tudo passa mais rápido. Aliás, não é só nesse tipo de
crime. Ma este assunto fica para depois.
Xuxa é uma celebridade, podemos não gostar dela como
artista, como pessoa ou como qualquer outra coisa. Eu por exemplo penso que ela
usou e abusou da sexualidade de crianças. Criou uma sexualização precoce que
hoje é aceita de vária s maneiras. Famílias transformam crianças, em especial
as meninas em objeto de consumo, incentivando um tipo de comportamento para mim
nada adequado. Não sou nenhum maluco conservador. Mas penso que as crianças têm
de ser preservadas em sua inocência. Existe hora para tudo em nossas vidas. E a
criança tem seu tempo. E esse tempo deve ser respeitado.
Outra coisa que me pareceu extremamente estranho é esse
tipo de declaração em rede nacional. Em um programa que pode não ter mais a
audiência que tinha, mas que tem ainda sua importância. Soa-me como se fosse um
pronunciamento de ministros, da presidenta, enfim de alguém mais importante.
Ela toda triste, toda compungida etc e tal. Desse povo não espero mais nada. E
a Xuxa entra no grupo que vende tudo pelo sucesso. Que no caso dela está dimuindo
todos os anos.
O abuso que ela fala ter sofrido e não tem razão para
mentir é algo deplorável, triste e vergonhoso. O que não consigo engolir é a história
do pronunciamento em rede nacional. Parecendo-me mais uma questão publicitária,
uma questão de marketing.
PROFº FUMAÇA GENRO PROGRAMA
MÚSICA PURA AOS SÁBADOS NA RÁDIO POARECIS 690 AM DAS 17h00min ÀS 19h00min
BLOG www.fucalima2010.blogspot.com
RÁDIO WWW.musicapura.listen2myradio.com
sexta-feira, 25 de maio de 2012
ESSAS PESSOAS SE ACHAM ACIMA DO BEM E DO MAL. MATAR UMA PESSOA POBRE PARA ELES NADA SIGNIFICA. ESPERAMOS TODOS QUE A JUSTIÇA SEJA VERDADEIRA.
GERAL-retirado do si do noblat do jornal oglobo
Filho do homem mais rico do Brasil
tentou comandar, pelo Twitter, um inquérito policial sobre a morte do ciclista
pobre, o apresentador Luciano Huck inocentou o bilionário antes de ter
elementos para julgar; Eike Batista, por sua vez, lamentou a perda do brinquedinho;
e agora?
Raras vezes se viu no Brasil uma tentativa tão explícita de calar, pela
força do dinheiro, uma investigação policial.
O caso era uma
autêntica fábula brasileira, que expunha nossas mazelas e fraturas sociais.
No dia 18 de março deste ano, Thor Batista, filho do homem mais rico do
Brasil, Eike Batista, atropelou em sua Mclaren um rapaz negro, Wanderson Silva,
que conduzia uma bicicleta, num país onde crimes de trânsito raramente são
punidos. Rapidamente, Eike e Thor passaram a bombardear internautas com
mensagens no Twitter.
Em 63 mensagens sequenciais, Thor deu sua versão para o acidente. Numa
delas, disse que "vinha na faixa da esquerda, com muito cuidado, sem ao
menos dialogar com meu carona quando repentinamente um ciclista
atravessou...".
Em outra, assegurou que "a frenagem trouxe o carro de 100km/h até
90 km/h".
Eike, por sua vez, deu força ao filhão dizendo que era a quinta vez
apenas que ele dirigia a Mclaren, xodó da família. E contratou o advogado mais
caro do País, Marcio Thomaz Bastos, para defender o pupilo. "Só contrato o
melhor", disse Eike à época.
Em diversos veículos de comunicação, também se exerceu uma pressão
imensa para que o caso não fosse analisado pela ótica da luta de classes –
afinal, ricos não podem ser punidos simplesmente porque são ricos.
A cereja do bolo foi o tweet publicado pelo "bom-moço" Luciano
Huck, que enriquece a custa de "Wandersons" e, assim, frequenta as
rodas de "Thors" e "Eikes". "Fatalidade. Prestou
socorro e não tinha bebido", tuitou Huck no dia do acidente, antes de ter
qualquer elemento para julgar.
Pois bem: todos acabam de ser desmoralizados pela perícia oficial
realizada pela polícia do Rio de Janeiro. Uma polícia que, diga-se de passagem,
conseguiu realizar um trabalho independente apesar de todas as suspeitas que
recaiam sobre seu trabalho, em razão da propalada influência de Eike Batista no
governo do Rio de Janeiro.
Sabe-se agora que Thor dirigia a pelo menos 135 km/h, acima do limite de
110 km/h, e vinha realizando ultrapassagens em ziguezague segundo o depoimento de
testemunhas.
Em sua defesa, o filho do bilionário pretende apresentar uma perícia
privada – mas, em países sérios, o que vale é a investigação oficial, não
aquela paga por quem tem interesse em se livrar de suas responsabilidades.
Thor mentiu. Luciano Huck foi falastrão. E Eike se comportou como um pai
que não sabe impor limites aos filhos.
Aliás, recomenda-se que Thor feche urgentemente seu Twitter. Num post,
revelou um encontro com o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda,
que estuda realizar um aporte bilionário numa empresa de Eike Batista em má
situação financeira, a LLX.
Em outro, Thor fez uma brincadeira pueril. Disse que o cruzamento de um
quero-quero com um pica-pau resulta em que quero-pica-quero-pau.
Thor, que acaba de ser desmascarado pela perícia realizada pela polícia
do Rio, foi indiciado por homicídio culposo.
Dias atrás, ele teve outro brinquedinho apreendido: a Ferrari que
conduzia sem placa nas ruas do Rio de Janeiro.
Quantos "Wandersons" serão necessários até o Brasil aprenda a
efetivamente tratar crimes de trânsito, que matam milhares de pessoas no País,
como crimes, e não como fatalidades inocentadas por Luciano Huck?
quinta-feira, 24 de maio de 2012
El dia em que Herrera silenciou a Rede Globo
PUBLICO JÁ COM ATRASO UM ARTIGO DE XICO SÁ EXCELENTE.
21/05/12
- 02h30min
POR XICOSA
POR XICOSA
A semana já começa com um #mito nacional definido.
E herói bom é herói argentino.
El dia em que Herrera compôs um tango desobediente
com Amy Winehouse, acompanhe o meu raciocínio em preto & branco para uma
segunda de ressaca.
Herrera aqui não é celebrado por ter feito três
gols no tricolor paulista. Longe disso, embora meu corvo secador,
botafoguense doente, tenha crocitado no seu luxuoso poleiro.
Não por isso, agourento Edgar, minha estimada ave,
me dê outros motivos.
Por uma outra razão mais edificante, e pedagógica,
já abrimos a segunda-sem-lei com a escolha de Herrera, boleiro do time da
Estrela Solitária, como o mito da semana.
Acho
sensacional essa ideia do mito de 15 minutos. Obra do artista norte-americano
Andy Wahrol que encontrou nas redes sociais a plantação perfeita. O maná
virtual que adubando tudo dá.
Convidado por um repórter da “Tv Globo”, no dever
do seu nobre ofício, a escolher uma música no programa “Fantástico”, o
argentino se recusou a indicar a “canción”, ao contrário de todos os colegas de
profissão, que babam para pedir um pagode mela-cueca ou um gospel nesse momento
de glória.
Quem marca três gols tem o “privilégio”.
Bem que Herrera poderia pedir um tango de Gardel
–La noche que mi quieras-, uma milonga dos tempos do Rosário Central, um rock
argentino do Attaque 77 etc etc.
Herrera bancou a Amy, que era botafoguense sem
saber-se alvinegra, e disse simplesmente: “I no, no, no”. Rehab Futebol e
Regatas.
Herrera pediu silêncio à Rede Globo, como uma
espécie de Leonel Brizola ludopédico.
Bacana que no país da manada obediente,
principalmente no futiba, um boleiro não caia na graça dos Joões Sorrisões.
Herreza fez a Amy. Foi o bastante para que a
conspiração do boteco fervesse: o atacante alvinegro vai pagar caro por isso.
Como se o Botafogo precisasse de castigo da Globo, dona das transmissões do
futebol no Brasil, ou de qualquer outra entidade mitológica.
Botafogo é o que nem Dostoievsky imaginaria no seu
“Crime e Castigo”.
Ora, ora, o time da Estrela Solitária é castigado
com ou sem desobediência, desde nascença. É sina. Mas largou com cara de
campeão deste ano. Senti firmeza.
Mesmo que não jogue bola daqui até dezembro, tem
dois grandes méritos: Herrera e o uruguaio Loco Abreu, os mais esclarecidos
boleiros em atividades no país.
P.S.
Falar no assunto desobediência, vos comunico: o prezado amigo Afonsinho, por
coincidência craque também do Botafogo, escreve agora na “Carta Capital”, em
diálogo permanente com Sócrates, seu colega de Medicina e de consciência,
ex-articulista da mesma publicação.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Passageiro é convidado a deixar avião após comentários preconceituosos
OS IDIOTAS NÃO PERDEM A OPORTUNIDADE DE SE SUPERAR. E AINDA EXISTE ESSE TIPO DE GENTE.
Homem ficou alterado ao saber que aeronave seria
pilotada por uma mulher.
Voo da Trip Linhas Aéreas seguia de Belo Horizonte para Goiânia.
Voo da Trip Linhas Aéreas seguia de Belo Horizonte para Goiânia.
Do
G1 MG
Um passageiro teve que se
retirar de um voo da Trip Linhas Aéras, na última sexta-feira (18), antes de a
aeronave partir do Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por
causa de comentários preconceituosos. A assessoria de imprensa da companhia
confirmou, nesta terça-feira (22), que o homem se alterou após saber que o avião,
que seguia para Goiânia, seria pilotado por uma mulher.
Em nota, a empresa aérea informou que, após o tumulto, a comandante do voo 5348
convidou o passageiro a se retirar da aeronave. Segundo a Trip Linhas Aéreas, a
Polícia Federal (PF) escoltou o homem até as dependências do aeroporto, e o
restante dos passageiros seguiu viagem. Procurada pelo G1, a
polícia ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
A companhia ainda ressaltou, que possui cerca de 1,5 mil mulheres em seu quadro
de funcionários, e que não tolera atitudes ou comentários
preconceituosos.
AS VADIAS VÃO AS RUAS
TEXTO RETIRADO DO SITE AMÁLGAMA
Em janeiro de 2011, um policial fazia uma palestra sobre segurança na
Escola de Direito Osgode Hall em Toronto, no Canadá. Em determinado momento disse:
“as mulheres devem evitar vestir-se como vadias, para não se tornarem vítimas
de ataques”. Uma frase que com certeza muitas pessoas que lerão esse texto já
escutaram e/ou repetiram, mas que precisa urgentemente ser questionada. Quando
a polícia e outros órgãos do Estado perpetuam o mito e o estereótipo da “mulher
vadia” estão falhando em relação à segurança das mulheres.
Mesmo sabendo que não existem espaços seguros e que somos também responsáveis por evitar a
violência de modo geral, a roupa que a vítima usa, a quantidade de álcool que
ela ingeriu sua profissão, sua vida pregressa, sua aparência e qualquer outra
coisa que tenha sido usada para depreciá-la não podem ser usadas como atenuante
ou justificativa da violência.
A Marcha
das Vadias surge no Canadá como uma
resposta à afirmação do policial. Uma reação contra a culpabilização e coerção
das vítimas de violência sexual. Há anos mulheres são ensinadas a não serem
estupradas, mas nossa sociedade não parece preocupada em ensinar os homens a
não estuprarem. Mulheres que sofreram algum tipo de violência sexual não são
vadias. Nenhuma mulher é estuprável. Nenhuma roupa é um convite para o estupro.
O que começou com um pequeno grupo de pessoas que imaginavam contar com
a ajuda de amigos mais próximos, tornou-se um movimento mundial. Mulheres de
diversos países uniram-se e saíram às ruas para reivindicar respeito, autonomia
e liberdade. Lésbicas, heterossexuais, transexuais, novas, velhas, magras,
gordas, negras, brancas, indígenas, prostitutas, advogadas, professoras, donas
de casa. Diversas e inúmeras mulheres mostraram que o episódio em Toronto não é
um fato isolado. É preciso provocar a sociedade a repensar suas práticas e
valores.
No Brasil, a partir do início do segundo semestre de 2011, as vadias tomaram as ruas em diversas cidades. Em 2012, as mulheres já
começaram a ocupar as ruas novamente com irreverência e conscientização. A
maioria programou-se para tomar o Brasil em uma grande Marcha Nacional que
acontecerá no dia 26 de maio. Brasília, Belém, Belo Horizonte, Campo Grande,
Curitiba, Florianópolis, Natal, Salvador, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro,
São Paulo, Vitória e outras cidades participarão. Confira datas, horários e
locais no Calendário das Marchas no Brasil.
A ofensa ressignificada
A palavra usada pelo policial canadense foi “slut”. No Brasil,
podemos traduzí-la como vadia ou vagabunda. Não é uma palavra neutra.
Historicamente, “vadia” é usado predominantemente com conotação negativa.
Referindo-se na maioria das vezes à sexualidade da mulher, sendo um insulto e
uma acusação do caráter da pessoa. A intenção por trás da palavra é ferir,
ofender e explicitar que algumas mulheres valem menos que outras.
Para as mulheres, a palavra “vadia” não tem o mesmo significado que para
os homens. Vadias e vagabundas são todas as mulheres que ousam ir contra as
regras do moralismo vigente. Apropriar-se do termo “vadia” e ressignificá-lo é
uma das principais estratégias do movimento. Se não posso usar a roupa que
quero sem ser julgada por isso, se a liberdade das mulheres não é plena, então
somos todas vadias.
Muitas pessoas acham ofensivo participar de uma marcha com esse nome.
Não querem associar-se ao termo. Tomar para si a palavra “vadia”, tantas vezes
usada para machucar, é uma forma de empoderamento, por meio de uma reação
questionadora. Porém, é preciso ter em mente que há diferentes tipos de
desigualdades e violências. Por isso é interessante ver que várias marchas têm
buscado a inclusão e a coletividade, além do debate em relação a gênero, raça e
sexualidade.
Há o estereótipo da mulher recatada, doce, frágil e virginal. Porém, há
também o da mulher hipersexualizada, interesseira e promíscua. As mulheres não
estão em lados opostos, confinados em estereótipos. Negras, brancas, indígenas
e pardas sofrem de maneiras diferentes no cotidiano social. Da mesma maneira,
lésbicas, transexuais e transgêneros também se encontram em diferentes posições
de marginalização. Enxergar essas diferenças é fundamental para reelaborar
dinâmicas de poder e acabar com a invisibilidade de certos grupos. Vadias somos
todas, mas a homofobia, o racismo e a misoginia estão intrinsecamente
relacionados.
Números da violência
De acordo com o Mapa da Violência 2012 – caderno complementar: homicídio de mulheres no
Brasil, em uma análise de 80 países, o Brasil ocupa a sétima colocação com uma
taxa de 4,4 homicídios para cada 100 mil mulheres. Com o agravante de que em
68,8% dos atendimentos a mulheres vítimas de violência, a agressão aconteceu na
residência da vítima.
Segundo dados do Dossiê Mulher 2011, no Rio de Janeiro, por exemplo, as mulheres continuam
sendo as maiores vítimas dos crimes de estupro (81,2%) ameaça (65,4%) e
lesão corporal (62,9%). Mesmo com a criação da Lei nº. 12.015/09, que fez
com que algumas condutas, antes intituladas como Atentados Violentos ao Pudor,
passassem a ser
contabilizadas como estupros, ampliando a abrangência do crime, incluindo também os homens, as mulheres permanecem como as principais vítimas de violência sexual.
contabilizadas como estupros, ampliando a abrangência do crime, incluindo também os homens, as mulheres permanecem como as principais vítimas de violência sexual.
A pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços
Público e Privado da Fundação
Perseu Abramo/SESC mostra que:
Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez “algum
tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido”. Diante
de 20 modalidades de violência citadas, no entanto, duas em cada cinco mulheres
(40%) já teriam sofrido alguma, ao menos uma vez na vida, sobretudo algum tipo
de controle ou cerceamento (24%), alguma violência psíquica ou verbal (23%), ou
alguma ameaça ou violência física propriamente dita (24%). O parceiro (marido
ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos reportados. Os pedidos de
ajuda são mais freqüentes (de metade a 2/3 dos casos) após ameaças ou
violências físicas, com destaque para as mulheres que recorrem às mães, irmãs e
outros parentes. Mas em nenhuma das modalidades investigadas as denúncias a alguma
autoridade policial ou judicial ultrapassa 1/3 dos casos.
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 registrou em 2011, segundo
seu relatório anual: 667.116 chamadas, média de 1.828 ligações por dia. Dessas,
foram 74.984 ligações (11,24%) com denúncias de violências e 35 (0,01%) com
relatos de tráfico.
Do total de ligações referentes às denúncias com relatos de violência,
registra-se que:
a) 45.953 atendimentos (61,28%) foram relatos de violência física
b) 17.987 atendimentos (23,99%) de relatos de violência psicológica
c) 8.176 casos (10,90%) de violência moral
d) 1.298 casos (1.73%) de violência sexual
e) 1.227 atendimentos de violência patrimonial
b) 17.987 atendimentos (23,99%) de relatos de violência psicológica
c) 8.176 casos (10,90%) de violência moral
d) 1.298 casos (1.73%) de violência sexual
e) 1.227 atendimentos de violência patrimonial
Notório é o destaque de denúncias de cárcere privado. A Central
notificou 343 casos, o que equivale a quase 1 caso por dia. E, também, 35
casos de tráfico de mulheres.
A violência contra a mulher é um problema social. Pautada, na maioria
das vezes, na ideia de que a mulher existe para servir ao homem, exige, além da
ação política, esforço reflexivo da sociedade para a mudança de paradigmas. O
homicídio de homens no Brasil é alto, especialmente na população jovem e negra,
mas esses homens morrem nas ruas, enquanto as mulheres são agredidas dentro de
casa, por pessoas que elas conhecem e com as quais convivem. Ao sair às ruas
para lutar pelo fim da violência contra a mulher queremos questionar a lógica
de nossa cultura machista, racista, lesbofóbica e transfóbica.
Violência sexual é um crime difícil de ser denunciado. Envolve muita
vergonha e exposição da intimidade. Ao culpabilizarmos as vítimas pelos crimes
cometidos, ao colocarmos sobre elas o peso de uma punição por não terem se
comportado na noite em que bebeu demais ou no dia em que saíram com uma saia
mais curta, as pessoas são encorajadas a não denunciarem, a não procurarem
ajuda. Violência sexual não é sobre roupas, nem mesmo sobre sexo, é sobre
poder. Apoderar-se de nossa sexualidade não pode significar que estamos nos
abrindo para uma expectativa de violência, seja nos relacionamentos ou na
prostituição.
A Marcha das Vadias é um movimento que pretende unir não só mulheres,
mas pessoas de todos os gêneros e orientações sexuais, de diferentes estilos de
vida, níveis de emprego e educação, todas as raças, idades, habilidades e
experiências para fazer uma declaração contra a agressão sexual e pelo respeito
às vítimas de violência. Se ser livre é ser vadia, somos todas vadias.
domingo, 20 de maio de 2012
BEATRIZ, BEATRIX, MEXETRIX
Um segundo, um minuto, um mês, um ano. Esse é o período que levastes para nos conquistar. Com esses olhinhos que são diamantes perfeitos, com esse sorriso deslumbrante, nos levando as maiores inspirações e demostrações do nosso amor eterno.
Eu vô Fumaça (o
Gordo), a vó Helo, a vó Lurdes e o vô Ismar (o Careca) nos rendemos
incondicionalmente a esse ser iluminado, a essa figurinha que nos aqueceu
nossos corações. Nosso maior desejo é que Deus seja companhia permanente ao teu
lado, te aparando e te levando ao caminho da verdade, da ética, da vida
correta, enfim ao caminho que ele nos mostra e que muitas vezes não seguimos.
Teus primos Pedro,
Joana e Rodrigo te recebem de coração aberto, assim como tua tia e madrinha
Camile e teu tio e padrinho Roberto, o também padrinho Alex e dinda Keila. A Wilminha e o Emerson também teus padrinhos são pessoas com as quais poderás contar sempre em toda tua vida, pois tem por ti uma amor incondicional. És portanto uma privilegiada em matéria de amor.. Teu país Antônio João e Aline junto com
tua irmã Aninha te levam sempre em seus corações desejando uma vida plena. A
tia Dorvalina, na sua forma toda especial de demonstrar amor te recebe de braços
e coração aberto. A Maria Clara que te ama de montão, te cuida e te ensina diversas artes ela também com certeza está muito feliz com esse teu aninho.
Beatriz, Beatrix,
Mechetrix viestes ao mundo para nos fazer mais felizes e cabe a todos nós te
amar incondicionalmente, a te querer abençoadamente.
Neste teu
aniversário (21/05/2012) de um ano queremos te parabenizar não só por esse ano,
mas por toda a vida.
Profº José Waldemar m. Genro (Fumaça Genro).
sexta-feira, 18 de maio de 2012
SONHOS, DEVANEIOS E REALIDADE
Não
sei se estou vendo chifre em cabeça de cavalo ou está mesmo acontecendo. Ando
percebendo nas redes sócias, em programas de rádio e TV, em sites, blogs enfim
em muitos lugares. Do que estou falando? De uma campanha contra a escola
pública. Nada de teoria da conspiração, mas de algo que como já falei tenho
assistido em muitos programas, em muitos comentários, em diversos textos
espalhados pela internet ou não. Antes que pensem que estou defendendo a Escola
Pública esclareço, que estou sim defendendo aquilo que é direito de todo
cidadão brasileiro. Não pensem que por ser professor pretendo defender a
categoria, mesmo aposentado isso só aconteceu no tempo, jamais vou deixar de
ser aquilo que amo. Que é minha profissão. Tenho certeza absoluta que os bons
profissionais da educação concordam comigo. Temos culpa e muita culpa no que
está acontecendo. Minha pergunta é. Somos só nos? Somente nós?
E a família? Onde entra? Qual sua responsabilidade? Qual
seu papel?
Marque uma reunião com os pais não para falar mal dos
filhos deles, mas para que eles ajudem na educação. Posso me enganar, mas a
maioria não irá aparecer. E quem aparece são mães como se os pais estivessem
isentos, estivessem desobrigados da educação de seus filhos. Repito poucos irão
se fazer presentes. A novela, o boteco, o futebol a igreja está sempre em
primeiro lugar. A escola em último. Por ordem. A novela, o boteco e o futebol
em nada ajudam. A igreja deveria ajudar muito mais. Ela deveria auxiliar a
educar. Deveria saber que Jesus foi e é o primeiro grande professor que todos
nós tivemos. Mas ela está muitas vezes mais preocupada em arrecadar, do que
realmente educar para fé. Falei fé NÃO FANATISMO.
Não me esqueci dos governos sejam municipais, estaduais e
federal. Tem igual responsabilidade. Estão muitas vezes mais preocupados com os
números do que com a qualidade.
Em todos os governos. Com todos os partido seja de
direita, de esquerda, de centro, de cima de baixo ou do raio que os parta. Nada
das nossas conquistas veio de graça. Sempre tivemos de lutar muito para
conseguir os avanços que temos, que até podem ser poucos, mas são nossos e repito
conquistado com muita luta. Com o sacrifício pessoal de muitos, que abriram mão
de suas vidas para se dedicarem a causa da educação, a causa dos Profissionais
da Educação. Muitos pelos seus próprios méritos alcançaram posições de
destaques em governos municipais, estaduais e federal. E ai pasmem meus amigos
parece que esqueceram tudo aquilo pelo que lutaram. Sofreram uma amnésia
causada por um vírus triste e devastador chamado “Delliruns do poder”.
Vírus este de terríveis consequências para a nossa já debilitada categoria dos
Profissionais da Educação.
E assim vamos. Penso que notaram que em nenhum momento
falei em culpa. A palavra culpa carrega algo muito peado. Ela parece que
castiga as pessoas. Essa é a razão de não tê-la usada e sim falar em
responsabilidades. Responsabilidade nossa dos profissionais da Educação, da
família e dos governos em todos os níveis.
A única saída em minha opinião é. Se esses três segmentos
da sociedade se unirem em uma só luta. Sem que vaidades pessoais tenham mais
valor que a vida de nossos filhos. É sonho? Pode ser. Mas como já dizia o
poeta. “SONHO QUE SE SONHA SÓ É SONHO. SONHO QUE SE SONHA JUNTO É REALIDADE”.
Não sei se é bem isso, mas que fique assim, o que interessa é que é de todo meu
coração que essa ação se concretize.
PROFº FUMAÇA GENRO PROGRAMA MÚSICA PURA AOS SÁBADOS NA RÁDIO PARECIS
690AM DAS 17h00min ÀS 19h00min
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
INFORMAÇÃO
A RÁDIO MÚSICA PURA ESTÁ FORA DO AR POR MOTIVOS TÉCNICOS. UM VÍRUS DOS TERRÍVEIS ATACOU MEU COMPUTADOR. ESPERAMOS VOLTAR AO AR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
AGRADECIMENTO
MEU MAIS PROFUNDO E SINCERO AGRADECIMENTO A TODOS AQUELES QUE ACESSAM ESTE BLOG. SÃO DEZ MIL ACESSOS EM MENOS DE UM ANO. PARA ESTE CARA É UM SUCESSO E TANTO. SEI DAS MINHAS LIMITAÇÕES. O QUE PARA MUITOS PODE PARECER POUCO, SÃO PARA MINHA PESSOA UM NÚMERO EXTRAORDINÁRIO.
OBRIGADO MAIS UMA VEZ DE CORAÇÃO. QUE DEUS ABENÇOE A TODOS. INCLUSIVE AQUELES QUE NELE NÃO ACREDITAM. UM BEIJO NO CORAÇÃO DE CADA UM DE VOCÊS.
terça-feira, 15 de maio de 2012
MEU HOMEM
HOJE MEU HOMEM ESTÁ DE ANIVERSÁRIO. SIM MEU HOMEM. PARA QUEM NÃO SABIA EU TENHO UM. CHAMA-SE PEDRO. MEU NETO AMADO. A ELE ENVIO MEUS PARABÉNS DESEJANDO QUE DEUS O ABENÇOE EM TODOS OS DIAS DA VIDA. QUE NÓS TODOS COM A AJUDA DELE TE ENSINEMOS O CAMINHO DO AMOR, DA DIGNIDADE, DA ÉTICA, DA HONESTIDADE E DO RESPEITO A TODO OS SERES HUMANOS E A TODOS OS SERES VIVOs QUE HABITAM ESSE PLANETA.
MEU NETO, MEU AMOR É INTRANSFERÍVEL, IRREMOVÍVEL E ETERNO
UM ABRAÇÃO DO VÔ FUMAÇA E DA VÓ HELÔ.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Sobre Alexandre Pires, indústria cultural e racismo.
BLOG DO DENNIS DE OLIVEIRA
“Sinto-me profundamente chocado com qualquer leitura racista ou sexista num clipe protagonizado por mim, negro com orgulho da minha cor, autor e intérprete de música romântica, sem que isso nunca tenha sido confundido com sexismo. Devemos tratar toda e qualquer brincadeira com macacos e gorilas como uma referência a ser apagada da nossa memória? King Kong, Chita, Monga, eram todos personagens com alguma leitura que não a do genuíno entretenimento? Não me consta que meu histórico deixe alguma dúvida sobre o meu respeito à mulher ou ao negro, e a edição deste filme em nenhum momento faz brotar qualquer insinuação similar.”
Esta é a íntegra da nota oficial lançada pelo cantor Alexandre Pires como resposta à denúncia de crime de racismo feita pela Procuradoria Geral da Justiça de Uberlândia. O clipe em questão mostra Pires, o jogador Neymar e Mr Catra vestidos de macacos (em alusão a King Kong) dançando com várias meninas de biquíni em uma piscina. As críticas ao clipe vão de racismo ao machismo.
A Globo já está anunciando nesta semana matéria a ser exibida domingo no Fantástico sobre o assunto, dando destaque à defesa de Pires. Depois da decisão, por unanimidade, da constitucionalidade das cotas raciais no Supremo Tribunal Federal, os incomodados com a visibilidade da discussão do racismo e da necessidade de se implementar políticas públicas de combate às desigualdades raciais encontraram justamente em um “popstar” negro um ponto de referência. Com certeza, a tônica dos discursos destes “incomodados” será que há um “exagero” nas denúncias, de que o movimento negro vê “racismo em tudo” e, com certeza, vai sobrar para as críticas ao “politicamente correto” que tanto “atrapalha a liberdade criativa dos artistas”.
Duas coisas são interessantes neste assunto. A primeira são as regras implícitas que a indústria cultural coloca para a visibilidade de negros e negras. O espaço lúdico, historicamente, tem sido no Brasil a principal forma de ascensão social de negros e negras. Ascensão social e visibilidade. Isto tem relação com o poder de resistência da cultura negra e, principalmente, pelo fato dela estar enraizada na sociedade brasileira. Digo resistência porque não há como negar a força da cultura de um segmento social historicamente oprimido no país e que, mesmo assim, tingiu de negro a paisagem cultural brasileira.
Porém, a “negociação” estabelecida entre a indústria cultural e os protagonistas negros e negros desta cultura é que estes, para conseguirem visibilidade, abram mão de um discurso de afirmação negra e antirracista. Assim, com raras exceções, vemos negros e negras famosos desfilando pelos espaços midiáticos, porém sem expressar um discurso de afirmação étnica ou de combate ao racismo.
A segunda coisa que vejo nisto é que esta presença negra no cenário lúdico e cultural midiatizado contribui para o reforço do mito brasileiro de que tanto fala a filósofa Marilena Chauí: o Brasil é um país pacífico, tolerante, cordial. Por isto, no Brasil há uma democracia racial ou, no limite, o racismo acontece em práticas pontuais e permeadas por uma certa “ignorância”; não há machismo no Brasil e há uma tolerância com os comportamentos sexuais. Os fatos desmentem isto cabalmente: a periferia brasileira tem índices de assassinatos maiores que países em guerra; mulheres são agredidas e até mortas por seus próprios cônjuges com frequência; a violência contra homossexuais cresce e todos os indicadores sociais mostram as desigualdades da população negra, bem como que os índices de violência vitimam principalmente, jovens negros e negros.
Mitigando o problema, há uma grande dificuldade de discuti-lo abertamente. Recentemente, uma marca de azeite fez uma propaganda com os seguintes dizeres: “Nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança.”.
Extremamente sutil o artigo “o”: o vidro escuro é o segurança – associa o negro a ser segurança do rico (azeite). Houve denúncia no Conar que recomendou, depois de um bom tempo, que a propaganda fosse retirada (decisão inútil, pois foi feita depois que a campanha tinha acabado). Este debate gerou mais de 150 comentários no facebook, e a reação chegou à histeria de uma pessoa que me ameaçou processar por estar sendo “racista contra os brancos” (sic). Mas a ideologia do racismo é tão extrema que até mesmo afrodescendentes defenderam a propaganda. Um deles, metido a engraçadinho, disse que daqui a pouco a gente iria querer processar todo mundo que usasse roupas brancas e ficou desqualificando a discussão durante um bom tempo.
Enfim, é preciso que se combata a negação do racismo, machismo, homofobia e de um cenário de violência que é a práxis central das formas de acumulação de riquezas e manutenção de privilégios no Brasil. O cenário real pode ser triste, mas é preciso parar de sonhar para efetivamente se construir alternativas. A maior vigilância contra o racismo é fundamental para que se mudem estas práticas. Incomoda apenas aqueles que estão na zona de conforto do racismo.
domingo, 13 de maio de 2012
O CORPORATIVISMO DA GRANDE MÍDIA
Raciocine um pouco: um bandido do porte de Carlinhos Cachoeira se daria à filantropia de ser apenas um informante de uma revista (a Veja), quando o certo mesmo é que ele, pela lógica mais óbvia, poderia pagar ― e pagava mesmo ― pelas matérias?!
Só os cínicos, os comprometidos com a situação e os imbecis são ainda capazes de argumentar em favor da (falta de) imparcialidade da Veja.
Se podemos (e devemos), como leitores/telespectadores/ouvintes, questionar o jornalismo mais nanico que hora pende demais para um lado, podemos (e devemos) questionar o eterno jornalismo corporativista que há décadas finge desconhecer a existência de cérebros na cabeça de milhões de brasileiros. Nisso, como um fiel amigo socorre o outro (ou se afoga junto), o jornal O Globo saiu em defesa da revista Veja, ora veja!
Deste assunto trata o editorial de revista Carta Capital, de Mino Carta, e que reproduzo a seguir para que os visitantes deste blog se informem de verdade:
“ETERNOS CHAPA-BRANCA
Por: Mino Carta
O jornal O Globo toma as dores da revista Veja e de seu patrão na edição de terça 8, e determina: “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”. Em cena, o espírito corporativo. Manda a tradição do jornalismo pátrio, fiel do pensamento único diante de qualquer risco de mudança.
Desde 2002, todos empenhados em criar problemas para o governo do metalúrgico desabusado e, de dois anos para cá, para a burguesa que lá pelas tantas pegou em armas contra a ditadura, embora nunca as tenha usado. Os barões midiáticos detestam-se cordialmente uns aos outros, mas a ameaça comum, ou o simples temor de que se manifestem, os leva a se unir, automática e compactamente.
Não há necessidade de uma convocação explícita, o toque do alerta alcança com exclusividade os seus ouvidos interiores enquanto ninguém mais o escuta. E entra na liça o jornal da família Marinho para acusar quem acusa o parceiro de jornada, o qual, comovido, transforma o texto global na sua própria peça de defesa, desfraldada no site de Veja. A CPI do Cachoeira em potência encerra perigos em primeiro lugar para a Editora Abril. Nem por isso os demais da mídia nativa estão a salvo, o mal de um pode ser de todos.
O autor do editorial exibe a tranquilidade de Pitágoras na hora de resolver seu teorema, na certeza de ter demolido com sua pena (imortal?) os argumentos de CartaCapital. Arrisca-se, porém, igual a Rui Falcão, de quem se apressa a citar a frase sobre a CPI, vista como a oportunidade “de desmascarar o mensalão”. Com notável candura evoca o Caso Watergate para justificar o chefe da sucursal de Veja em Brasília nas suas notórias andanças com o chefão goiano. Ambos desastrados, o editorialista e o líder petista.
Abalo-me a observar que a semanal abriliana em nada se parece com oWashington Post, bem como Roberto Civita com Katharine Graham, dona, à época de Watergate, do extraordinário diário da capital americana. Poupo os leitores e os meus pacientes botões de comparações entre a mídia dos Estados Unidos e a do Brasil, mas não deixo de acentuar a abissal diferença entre o diretor de Veja e Ben Bradlee, diretor doWashington Post, e entre Policarpo Jr. e Bob Woodward e Carl Bernstein, autores da série que obrigou Richard Nixon a se demitir antes de sofrer o inevitável impeachment. E ainda entre o Garganta Profunda, agente graduado do FBI, e um bicheiro mafioso.
Recomenda-se um mínimo de apego à verdade factual e ao espírito crítico, embora seja do conhecimento até do mundo mineral a clamorosa ignorância das redações nativas. Vale dizer, de todo modo, que, para não perder o vezo, o editorialista global esquece, entre outras façanhas deVeja, aquele épico momento em que a revista publica o dossiê fornecido por Daniel Dantas sobre as contas no exterior de alguns figurões da República, a começar pelo presidente Lula.
Concentro-me em outras miopias de O Globo. Sem citar CartaCapital, o jornal a inclui entre “os veículos de imprensa chapa-branca, que atuam como linha auxiliar dos setores radicais do PT”. Anotação marginal: os radicais do PT são hoje em dia tão comuns quanto os brontossauros. Talvez fossem anacrônicos nos seus tempos de plena exposição, hoje em dia mudaram de ideia ou sumiram de vez. Há tempo CartaCapital lamenta que o PT tenha assumido no poder as feições dos demais partidos.
Vamos, de todo modo, à vezeira acusação de que somos chapa-branca. Apenas e tão somente porque entendemos que os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma são muito mais confiáveis do que seus antecessores? Chapa-branca é a mídia nativa e O Globo cumpre a tarefa com diligência vetusta e comovedora, destaque na opção pelos interesses dos herdeiros da casa-grande, empenhados em manter de pé a senzala até o derradeiro instante possível.
Não é por acaso que 64% dos brasileiros não dispõem de saneamento básico e que 50 mil morrem assassinados anualmente. Ou que os nossos índices de ensino e saúde públicos são dignos dos fundões da África, a par da magnífica colocação do País entre aqueles que pior distribuem a renda. Em compensação, a minoria privilegiada imita a vida dos emires árabes.
Chapa-branca a favor de quem, impávidos senhores da prepotência, da velhacaria, da arrogância, da incompetência, da hipocrisia? Arauto da ditadura, Roberto Marinho fermentou seu poder à sombra dela e fez das Organizações Globo um monstro que assola o Brazil-zil-zil. Seu jornal apoiou o golpe, o golpe dentro do golpe, a repressão feroz. Illo tempore, seu grande amigo chamava-se Armando Falcão.
Opositor ferrenho das Diretas Já, rejubilado pelo fracasso da Emenda Dante de Oliveira, seu grande amigo passou a atender pelo nome de Antonio Carlos Magalhães. O doutor Roberto em pessoa manipulou o célebre debate Lula versus Collor, para opor-se a este dois anos depois, cobrador, o presidente caçador de marajás, de pedágios exorbitantes, quando já não havia como segurá-lo depois das claras, circunstanciadas denúncias do motorista Eriberto, publicadas pela revista IstoÉ, dirigida então pelo acima assinado.
Pronta às loas mais desbragadas a Fernando Henrique presidente, com o aval de ACM, a Globo sustentou a reeleição comprada e a privataria tucana, e resistiu à própria falência do País no começo de 1999, após ter apoiado a candidatura de FHC na qualidade de defensor da estabilidade. Não lhe faltaram compensações. Endividada até o chapéu, teve o presente de 800 milhões de reais do BNDES do senhor Reichstul. Haja chapa-branca.
Impossível à comparação entre a chamada “grande imprensa” (eu a enxergo mínima) e o que chama de “linha auxiliar de setores radicais do PT”, conforme definem as primeiras linhas do editorial de O Globo. A questão, de verdade, é muito simples: há jornalismo e jornalismo. Ao contrário destes “grandes”, nós entendemos que a liberdade sozinha, sem o acompanhamento pontual da igualdade, é apenas a do mais forte, ou, se quiserem, do mais rico. É a liberdade do rei leão no coração da selva, seguido a conveniente distância por sua corte de hienas.
Acreditamos também que entregue à propaganda da linha auxiliar da casa-grande, o Brasil não chegaria a ser o País que ele mesmo e sua nação merecem. Nunca me canso de repetir Raymundo Faoro: “Eles querem um País de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem povo”. No mais, sobra a evidência: Roberto Civita é o Murdoch que este país pode se permitir, além de inventor da lâmpada Skuromatic a convocar as trevas ao meio-dia. “Temos de convir que, na mídia brasileira, abundam os usuários deste milagroso objeto.”
Fonte: Carta Capital
_________________________
Assinar:
Postagens (Atom)