sábado, 30 de novembro de 2013

SERIAM ELES ASSIM MESMO? PENSO QUE SIM!

De uns tempos pra cá. Não muito tempo. Logo depois do julgamento do mensalão em que foram condenados Genuínos e Zé Dirceu. Não vou aqui discutir como foi o julgamento, as penas enfim esse tipo de assunto. O que me chamou muito a atenção foram outras coisas. Entre elas a que mais me impressionou foi9 o ódio ao PT e seus membros sejam condenados ou não. Pessoas que pareciam tão cordiais, tão serenas, tão libertárias, tão sensatas simplesmente destilam um ódio que me parece acumuladas há muito tempo. Pessoas que na convivência tem um comportamento que podemos dizer cristão, simplesmente parecem liberar todo o fel do ódio, da raiva, da frustração, enfim mostram pelo menos para mim como realmente são.
            Ser contra alguma coisa, contra um partido, suas idéias e seus componentes é uma coisa. Mas o ódio ouro e simples é para mim uma mostra de que vemos o mundo de uma maneira inteiramente distorcida. Só aceitamos nossos iguais. O discurso de que aceita os diferentes é um discurso externo. Na verdade é o ódio em seu estado bruto que na verdade se manifesta. Tenho pessoas com as quais convivo de uma maneira cordial, mesmo que discordemos de quase tudo em política que sinceramente se manifestam dessa maneira. Um detalhe que faz a diferença, todos ou quase todos se manifestam através das redes sociais, em especial o Facebook. E se manifestam sobre outros assuntos com esse mesmo ódio, uns de maneira um pouco mais disfarçada, mas na essência é assim mesmo. O caso dos médicos cubanos é um desses assuntos que provoca ódios terrível, mostrando de uma maneira clara quem realmente é e o que verdadeiramente pensam.
            As pessoas que estou comentando vêm de quase todas as categorias sociais, mas é da média para cima que o ódio se manifesta com uma intensidade enorme. Penso que se um dia essas pessoas tivessem por um momento o poder nas mãos que desastre seria que males iriam promover em nome do que pensam.
            Algo que chamou a atenção é que essas pessoas têm uma só fonte de informação e não se preocupam de maneira nenhuma em procurar saber de outras maneiras. Tem essas informações como se só elas existissem, como se fosse um oráculo em que se baseiam para seus comportamentos e suas ações. Deus nos ajude dessas idéias totalmente elitistas, em que os menos favorecidos só servem parta servir e servir, sem o direito de se manifestar e caso se manifestem. A lei, só para eles é acionada com todo o seu rigor não importando a maneira, se é correta ou não, se fere direitos ou não, Interessa somente que sejam favorecidos os de sempre.

Um abraço.
Professor Fumaça Genro

            

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Joaquim Barbosa tropeça no mensalão do DEM Quatro anos de impunidade do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.

Uma decisão de Sua Majestade, a Rainha de Copas do Supremo Tribunal Federal, que responde pela alcunha de Joaquim Barbosa, acaba de criar um grave problema. Ao fazer a troca do juiz que cuidava da execução penal dos condenados da AP 470, em busca de alguém "mais duro", Barbosa tropeçou na Caixa de Pandora do mensalão do DEM.

Ao escolher um juiz para chamar de seu, optou, por acaso, por alguém que é filho de um alto dirigente do PSDB-DF. Pior: o pai desse juiz foi secretário do governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, e é considerado por muitos como o mais fiel aliado do ex-governador após o escândalo que o derrubou. Arruda caiu flagrado na operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que revelou o que se tornou conhecido como o "mensalão do DEM".

A Caixa de Pandora, também por acaso, completa 4 anos exatamente nesta semana. Em 27 de novembro de 2009, a Polícia Federal expôs um farto conjunto de provas materiais do esquema de desvio de dinheiro público. O próprio José Roberto Arruda foi pego com a mão na cumbuca, em um vídeo no qual recebia dinheiro vivo - se Barbosa não sabe, é a isso que se chama propriamente de "domínio do fato".

O DEM ficou com a pecha daquele mensalão, mas é bom lembrar que Arruda era egresso do PSDB, tendo sido líder do governo FHC no Senado. Renunciou para não ser cassado por um outro escândalo, o do painel do Senado. Retornou à política como deputado federal e, depois, como governador, eleito pelo PFL (atual DEM) e trazendo seu querido PSDB para seu governo. Chegou a ser cogitado para vice de José Serra, nas eleições de 2010, não fosse a Federal ter estragado tudo.

O contraste é gritante. Arruda continua livre, leve e solto. Ficha limpa, ele pode inclusive concorrer às eleições do ano que vem. Filiado ao Partido da República (de Waldemar Costa Neto e Anthony Garotinho), Arruda conversa sobre alianças para 2014, no DF, com o PSDB, o PPS e, como não poderia deixar de ser, o DEM.

Detalhe: o processo do mensalão do DEM foi desmembrado. O único que responde atualmente em instância superior é um conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Com isso, a maioria dos denunciados, a começar por Arruda, responde a processo em primeira instância, não recaindo na Lei da Ficha Limpa, que exige condenação pelo menos em segunda instância.

Nesse sentido, os quatro anos de impunidade daquele que foi apontado como chefe do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.

Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Como se manipula a informação

 Retira do blog WWW,diretoda redação.com
Não é de hoje que vários pensadores sérios estudam o mecanismo da manipulação da informação na mídia de mercado. Um deles, o linguista Noam Chomsky, relacionou dez estratégias sobre o tema.
Na verdade, Chomsky elaborou um verdadeiro tratado que deve ser analisado por todos (jornalistas ou não) os interessados no tema tão em voga nos dias de hoje em função da importância adquirida pelos meios de comunicação na batalha diária de “fazer cabeças”.
Vale a pena transcrever o quinto tópico elaborado e que remete tranquilamente a um telejornal brasileiro de grande audiência e em especial ao apresentador.
O tópico assinala que o apresentador deve “dirigir-se ao público como criaturas de pouca idade ou deficientes mentais. A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantil, muitas vezes próxima da debilidade, como se o espectador fosse uma pessoa de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se tenta enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantil”.
E prossegue Chomsky indagando o motivo da estratégia. Ele mesmo responde: “se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, por razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos”.
Alguém pode estar imaginando que Chomsky se inspirou em William Bonner, o apresentador do Jornal Nacional que utiliza exatamente a mesma estratégia assinalada pelo linguista.
Mas não necessariamente, até porque em outros países existem figuras como Bonner, que são colocados na função para fazerem exatamente o que fazem, ajudando a aprofundar o esquema do pensamento único e da infantilização do telespectador.
De qualquer forma, o que diz Chomsky remete a artigo escrito há tempos pelo professor Laurindo Leal Filho depois de ter participado de uma visita, juntamente com outros professores universitários, a uma reunião de pauta do Jornal Nacional comandada por Bonner.
Laurindo informava então que na ocasião Bonner dissera que em pesquisa realizada pela TV Globo foi identificado o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional. Constatou-se, segundo Bonner, que “ele tem muita dificuldade para entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como o BNDES, por exemplo. Na redação o personagem foi apelidado de Homer Simpson, um simpático mas obtuso personagem dos Simpsons, uma das séries estadunidenses de maior sucesso na televisão do mundo” 
E prossegue o artigo observando que Homer Simpson “é pai de família, adora ficar no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja, é preguiçoso e tem o raciocínio lento
Para perplexidade dos professores que visitavam a redação de jornalismo da TV Globo, Bonner passou então a se referir da seguinte forma ao vetar esta ou aquela reportagem: “essa o Hommer não vai entender” e assim sucessivamente.
A tal reunião de pauta do Jornal Nacional aconteceu no final do ano de 2005. O comentário de Noam Chomsky é talvez mais recente. É possível que o linguista estadunidense não conheça o informe elaborado por Laurindo Leal Filho, até porque depois de sete anos caiu no esquecimento. Mas como se trata de um artigo histórico, que marcou época, é pertinente relembrá-lo.
De lá para cá o Jornal Nacional praticamente não mudou de estratégia e nem de editor-chefe. Continua manipulando a informação, como aconteceu recentemente em matéria sobre o desmatamento na Amazônia, elaborada exatamente para indispor a opinião pública contra os assentados.
Dizia a matéria que os assentamentos são responsáveis pelo desmatamento na região Amazônica, mas simplesmente omitiu o fato segundo o qual o desmatamento não é produzido pelos assentados e sim por grupos de madeireiros com atuação ilegal.
Bonner certamente orientou a matéria com o visível objetivo de levar o telespectador a se colocar contra a reforma agrária, já que, na concepção manipulada da TV Globo, os assentados violentam o meio ambiente.
Em suma: assim caminha o jornalismo da TV Globo. Quando questionado,  a resposta dos editores é acusar os críticos de defenderem a censura. Um argumento que não se sustenta.
A propósito, o jornal O Globo está de marcação cerrada contra o governo de Rafael Correa, do Equador, acusando-o de restringir a liberdade de imprensa. A matéria mais recente, em tom crítico, citava como exemplo a não renovação da concessão de algumas emissoras de rádio que não teriam cumprido determinações do contrato.
As Organizações Globo e demais mídias filiadas à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) raciocinam como se os canais de rádio e de televisão fossem propriedade particular e não concessões públicas com normas e procedimentos a serem respeitados.
Em outros termos: para o patronato associado à SIP quem manda são os proprietários, que podem fazer o que quiserem e bem entenderem sem obrigações contratuais.
No momento em que o Estado fiscaliza e cobra procedimentos, os proprietários de veículos eletrônicos de comunicação saem em campo para denunciar o que consideram restrição à liberdade de imprensa.
Os governos do Equador, Venezuela, Bolívia e Argentina estão no índex do baronato midiático exatamente porque cobram obrigações contratuais. Quando emissoras irregulares não têm as concessões renovadas, a chiadeira do patronato é ampla, geral e irrestrita.
Da mesma forma que O Globo no Rio de Janeiro, Clarin na Argentina, El Mercurio no Chile e outros editam matérias com o mesmo teor, como se fossem extraídas de uma mesma matriz midiática.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

AOS MEUS IRMÃOS NEGROS!

              Nesse dia da consciência negra quero abraçar a todos meus irmãos negros da minha cidade, do meu estado e do meu país.
            
         Negros torturados, massacrados, vilipendiados, ofendidos, desonrados a todos que ajudaram a construir esse país meu MUITO OBRIGADO por estarem ao meu lado. Ainda hoje temos os que os tentem prejudicar de maneira covarde e vil de outras maneiras mais sutis, mas não menos ofensivas como em alguns programas da TV em que o negro só é mostrado como pagodeiro, jogador de futebol, dançarina. Jamais como um intelectual, um médico, um advogado ou qualquer outra profissão. Como se dissessem se comportem e fiquem no seu cantinho sem incomodar. Incomodem, lute, gritem toda vez que se sentirem desonrados por qualquer um, seja ele rico, pobre, poderoso ou não.
           
         Mais uma vez meu abraço apertado e meus agradecimentos por sua participação na história, na política, na música, no esporte, na intelectualidade desse país negro, branco, roxo, vermelho, nesse país miscigenado.

MEU ABRAÇO.



 PROFESSOR FUMAÇA GENRO.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CANDIDATOS, CANDIDATURAS, COLIGAÇÕES E OUTRAS COISAS MAIS


          Nessa época de candidatos a candidatos, coligações e tudo mais alguns assuntos me chama mais atenção que os outros.
            
          O candidato do PSDB Pedro Taques, desculpem do PDT é membro de uma parte da sociedade que está em um patamar acima de nós simples mortais que é a justiça. Ele só está no PDT porque em uma determinada época existia um cacique no PSDB que impedia novas lideranças de surgirem. Hoje esse cacique já não está mais nesse partido. O palanque de Pedro Taques é biflex, isso por suas próprias palavras em que diz que terá palanque para Aécinho e Dudu, é ou não é biflex? Na coligação de Taques está o DEM de Jaime e Júlio Campos. Grandes democratas com um passado espetacular. Especialmente para nós funcionários públicos. Eles fazem questão de parecerem mudados. Até democratas agora são.  Quem quiser acreditar que acredite. Eu estou fora. Mas algo me chama atenção mais ainda. Como ficará a minha amiga ex-senadora Serys? Vai para o palanque junto com os Campos?Vai fazer campanha contra Dilma? E ai minha amiga me convence agora.
            
       Temos no cenário o Maggi que está se fazendo de morto. Dizendo que não quer e indicando outros Quando fala de indicação me lembro do Silval indicação desse Maggi que parece fazer questão de esquecer essa peça rara. Apesar de que pelo governador tudo está a mil do MT. A saúde uma maravilha, a segurança é total, os professores não fizeram uma greve de dois meses, o DETRAN não fez greve, as obras da Copa estão todas dentro do previsto. O VLT ficara pronto para a Copa, enfim tudo é festa.
            
       Tem ainda o Julier que uma hora é desse outra hora de outro. E haja ideologia. Na verdade o que eles querem é se eleger e nós Ó.
            
          Em todos os possíveis candidatos em nenhum momento vi falar nos trabalhadores sejam eles do setor privado ou do setor público. Não ouvi nem vi nada sobre cursos de aperfeiçoamento, de melhorias no trabalho, Nada de nada. E na me venham com aquela de reciclar esse ou aquele. Reciclável são vidro, papel e plástico. Gente não se recicla. Somos nós trabalhadores usados para o voto depois levamos um pé na bunda e só temos voz novamente em outras eleições.  Em certos casos até merecemos porque votamos no bonitinho, votamos sem a preocupação se saber quem é o sujeito e pior do que isso vendemos nosso voto a troco de qualquer vantagem pessoal. E ai não tem quem reclamar. Se vedemos bem feito.


Um abraço.

Professor Fumaça genro


            

sábado, 9 de novembro de 2013

O VALOR DE UM..............


            Nos áureos tempos da minha juventude que já vai longe eu tinha inúmeros amigos. À medida que a idade foi chegando esses amigos foram escasseando. Não que tenham me feito alguma coisa. Nada disso. Foram escolhas pessoais. Foi a vida que aos poucos me ensinou. Num primeiro momento cheguei a me perguntar se não era eu que estava ficando muito exigente e chato (um pouco é verdade), mas fui notando que tinha deixado a quantidade pela qualidade o que é um acréscimo considerável.

Sempre pensei a amizade como uma forma de amor, uma forma mais calma de amor, uma forma mais digamos suave. Um amor que exige muito e oferece muito mais. Um amigo, uma amiga elogia, mas também saber te dizer que está errado. Esse é o verdadeiro amigo. O que aplaude. Mas também te critica com a verdadeira intenção de te ajudar, jamais de te colocar para baixo. Um amigo se ajoelha contigo para rezar e levanta contigo para  gritar tuas vitórias. Um amigo (a) chora com tuas vitórias e enxuga tuas lágrimas da derrota. Um amigo beija (a) os teus filhos e adoça tua boca. Um amigo (a) está contigo sempre, mesmo estando a quilômetros de distância ou não te vendo todos os dias. A verdadeira amizade prescinde da presença física. Ele ou ela estão sempre em teu coração, sempre em teus pensamentos, sempre em tua vida para te amparar nos momentos de tristeza, e nos momentos em que a alegria te enche o coração. Como diz o poeta, amigos (as) estão no lado esquerdo do peito debaixo de sete chaves, esperando que use as chaves para abrir esse coração e recebê-los com alegria, respeito sabendo que estar ao deles é um privilégio.
           

Meus amigos (as) cabem em uma das mãos. São poucos? Sim, mas seu valor é maior que o Beira Rio cheio, valem por uma multidão que aplaude um artista consagrado, valem mais que milhões de falsos elogios, de falsos aplauso pelo simples fato que eles não tem nenhuma vergonha em dizer. Te amo cara, com todos teus defeitos e tuas poucas qualidades.
           
            Este texto vai para o Dagoberto, para a Zane, pra Soeli e Rose, para o Adonai e para o Odacir meu primo que me transformou em um verdadeiro colorado..



UM ABRAÇO.                     


Professor Fumaça Genro

           


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

COMO SERIA?

              Às vezes me pergunto como seria a vida, a minha vida sem poder ouvir Tom e Vinícius e a Garota de Ipanema, sem Chico e a Banda, sem Caetano e Alegria Alegria, sem Gal e Baby, sem Gil os Mutantes e Domingo no Parque, sem Elis e o Bêbado e a Equilibrista, sem Roberto e As curvas da Estada de Santos, sem Erasmo e Sentado a Beira do Caminho, sem Paulinho da Viola e Foi um Rio que passou em minha vida, sem Pixinguinha e seu magnífico Carinhoso, sem Tim Maia e Ter você é ter razão? Como seria a minha vida sem Frank Sinatra e Strangers in the Night, sem os Beatles e Day Trypeeer, sem Tony Bennette e Bluee Moon, sem Elvis e Dont be cruel. Como eu entenderia minha vida sem escutar e Catulo da Paixão Cearense, sem escutar e procurar entender Gonzagão e Gonzaguinha e suas diferenças que terminaram nem sendo tão diferentes. Como eu viveria sem ver a Camile nos seus 15 anos entrando a som da magnífica voz de Luiz Vieira cantando Paz do meu amor. Como namorar sem escutar Como e grande meu amor por você. Como não dizer aos meus netos que eu tive o privilégio de ver e ouvir Nelson Gonçalves, Tito Madi, Noite Ilustrada e mais recente o espetacular Emílio Santiago, o eterno Cauby, o gaúcho Passarinho e multinstrumentista Luiz Carlos Borges. Como não falar que não tive o privilégio de ver ao vivo La Negra a divina Mercedes Sosa, o Uruguaio Jorge Drexler, o argentino Fito Paez e Ana Belén cantando a magnífica Te vi. Como não me sentir um privilegiado ao assistir o show de Roberto logo depois de ter ganhado o Festival de San Remo com a inesquecível Cansone per te.
           
        Como vive sem a música mesmo não entendendo absolutamente nada, sem saber diferenciar um dó de sol? Talvez porque eu goste de pensar que a música me aproxima de Deus, me deixa mais alegre, mais feliz em saber que o ser humano é capaz de tantas maravilhas. Como certeza esqueci-me de muitos que eu gosto tanto ou mais como esses que citei, apenas fui escrevendo sem pensar sem seqüência lógica, sem pensar em uma ordem cronológica. Só escrevi sobre meu amor pela música, sobre meu sentimento de que a vida sem música seria uma tremenda de uma chatice, seria um marasmo total.


UM ABRAÇO


PROFESSOR FUMAÇA GENRO

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CONHEÇA A MULHER QUE TIRAR O SONO DE AÉCIO0 NEVES

RETIRADO DO SITE PRAGMATISMO POLÍTICO



Andréa Falcão: advogada, centrada e extremamente rigorosa. Esta é a ex-esposa de Aécio que vem assombrando o esquema montado em torno de seu ex-marido

Ex-esposa de Aécio Neves, Andréa Falcão mora no Rio de Janeiro com a filha do casal, Gabriela. Ela e Aécio foram casados por oito anos. Separados há catorze anos, Andréa tem hábitos saudáveis e esportivos sendo considerada pelos amigos uma atleta. Discreta e reservada, poucos sabem de suas atitudes que colocam em risco o projeto de Poder construído pela família Neves após a morte de Tancredo.
Embora apresentado como político, Aécio Neves na verdade é apenas um produto comercial como tantos outros disponíveis no mercado, fruto de pesados investimentos publicitário. A início patrocinado por seu padrasto, o falecido banqueiro Gilberto Faria, em curto espaço já servia ao pesado esquema de desestatização e desnacionalização da economia montado pelo ex-presidente FHC.
Eleito em seu primeiro mandato de deputado federal e Constituinte por Minas Gerais pelo PMDB, Pimenta da Veiga viu em Aécio a possibilidade do PSDB se apropriar da imagem de Tancredo Neves. Porém, como hoje, na época Aécio não tinha gosto pela política, tinha que ser constantemente cobrado e policiado.
Entretanto, como sua carreira política tornava-se cada vez mais lucrativa, montou-se em sua volta uma eficiente estrutura com membros de sua família e políticos que viram nele a parceria ideal para ocupar o espaço político deixado por seu avô, Tancredo. Contudo, seus familiares e parceiros não contavam com um fato novo, o casamento de Aécio com Andréa Falcão.
Segundo amigos de Andréa, rígida por princípios, passou a questionar o comportamento de Aécio e a farsa montada para manter sua imagem. A amigos ela reclamava que isto impedia que Aécio amadurecesse.
Separada de Aécio em 1998, procurou organizar sua vida, porém, com a eleição de Aécio para governador em 2002, no intuito de passar para a população uma imagem de homem de família, o esquema passou a utilizar sua filha Gabriela, sendo histórica a presença da mesma em sua posse.
Sabedora do que realmente ocorria, Andréa passou a questionar esta utilização com receio de que a exposição, as companhias e hábitos de Aécio fossem prejudiciais à sua filha. Entretanto, o esquema montado em torno de Aécio insistiu, mesmo diante de sua recusa.
                                   Esta prática foi bastante reduzida nos últimos anos de governo de Aécio Neves, contudo, o mal já havia sido concretizado. Com a denúncia dos deputados mineiros Sávio Souza Cruz (PMDB) e Rogério Correia (PT) de enriquecimento ilícito dos irmãos Andréa e Aécio Neves perante a Procuradoria da República e Receita Federal descobriu-se uma gigantesca movimentação financeira de Aécio nos Estados Unidos.
Constatou-se que os maiores depósitos coincidiam com as datas das viagens de Aécio Neves a Aspen, uma estação de esqui no Colorado, para onde Aécio se dirigia sobre a justificativa de que estaria levando a filha para esquiar. As suspeitas aumentaram ao se descobrir que as viagens foram feitas em jatinho fretado sem que sua bagagem passasse por qualquer alfândega, seja no Brasil ou USA.
A área de inteligência da Receita Federal descobriu que uma integrante da inteligência da PMMG, conhecida como PM2, havia relatado uma discussão entre Aécio e Andréa Falcão, onde ela, de maneira enérgica, reclama; “deixe minha filha fora dos seus rolos, não quero que fique utilizando ela para servir de justificativa para você fazer o que faz”, Aécio pergunta. “Que rolo?”; Andréa Falcão responde; “levar estas malas de dinheiro e diamante para Aspen”.
Este procedimento encontra-se desde o final do ano passado nas mãos do procurador geral, Roberto Gurgel, parado. Segundo amigos de Andréa Falcão, se ela for convocada a esclarecer os fatos ela irá contar tudo que sabe para defender sua filha. Pelo visto a família Neves finalmente terá a oportunidade de constatar que Andréa Falcão sempre falou sério.
O senador Aécio Neves, consultado sobre o tema que seria abordado na matéria, optou por nada comentar e Andréa Falcão recusa-se a falar com a imprensa.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ESSA LENGA LENGA DAS BIOGRAFIAS AUTORIZADAS!


           Essa história das biografias de artistas ser ou não ser autorizada já passou da hora.
            
       Tenho Chico como uma pessoa que admiro muito, assim como Djavan, Gil, Erasmo. Caetano em minha opinião é um boquirroto generalista que opina sobre tudo e sobre todos. Roberto desde o episódio em que ele proibiu a publicação de sua biografia deixou para de ser o rei para ser o bobo da corte.
            
         Pessoas que eu admiro na vida já erraram e nem por isso deixei gostar delas. Eu já errei e vou errar ainda. Portanto não será em um episódio desses que vai fazer com que eu deixe de gostar da obra desses artistas. O problema me chamou a atenção quando entra em cena um cara chamado Jair Bolsanaro, um pulha, homofóbico, defensor de um período triste do país, um contumaz agressor verbal e físico das pessoas, um militar que envergonha as suas origens na caserna. Que tem admiradores. O que não me espanta já que Hitler, Idi Amim e outros loucos e tarados tem seus admiradores. Mas esse cara querer se colocar ao lado desses artistas é demais para minha cabeça.
            
       Tenho minha opinião que pode até não valer nada, mas é minha. Esses caras não querem que se falem nos seus podres, nos seus erros, nas suas besteiras feitas pela vida.
            
         Biografia autorizada não tem valor nenhum, pois vai falar o que o cara quiser. É uma história contada com assuntos que o biografado deseja. Portanto onde estaria o valor? Quase que nenhum. Ou será que essas pessoas acreditam que nós pensamos que eles acertaram sempre? É muita coisa.
            
         No frigir dos ovos muito de tudo isso está ligado ao vil metal. A grana. Mufunfa. Cascalho. Dindin. Dinheiro.

Um abraço
Professor Fumaça Genro.