quarta-feira, 13 de junho de 2012

MINHA IDÉIA DE VOTAR OU NÃO EM ALGUÉM VAI MAIS OS MENOS NA MESMA DIREÇÃO DESTE ARTIGO ABAIXO.


Artigo: Porque não te darei meu voto, Sr (a). Candidato (a)
11 de junho de 201264
Silvio Belbute* RETIRADO DO JORNAL ZERO HORA E ADAPTADO A NOSSA REALIDADE
Não importa se de direita ou de esquerda, ou seus extremos; não importa se comunista, trotskista, socialista, direitista ou o raio-que-partiusdista (pra não dizer outra coisa); não interessa se você se formou na “High School of the política de enganar os bobos of massachussets of ohio”.
É ilusão imaginar que se possa implantar ideologias alienígenas localmente, na cidade, dissociada do resto na nação e do mundo. Até porque todas já ruíram de caducas. Mas as viúvas e órfãos continuam dizendo que “las ai”.
Interessa-me, sim, com quem você andou nos últimos tempos; que acordo fez; quem apoiou e quem o apoia. Aquele velho ditado ainda vale, e muito: “Diga-me com quem andas que te direi quem és”. Lembra? Pois é.
E hoje é mais fácil de pesquisar, temos o “Uncle Google” basta colocar teu nome ali, teclar ENTER e pronto: tudo que preciso saber de ti estará na minha tela. Desista inútil tentar apagar teus rastros.
Mas por que não te darei meu voto? Ah, sim, este é o tema.
Se vieres com aquele papo de que vais ampliar os atendimentos nos postos de saúde, que vais ampliar o número de postos de saúde, que vais ampliar os PSF, bem, não estarás fazendo mais nada demais.
Se vieres com aquela conversa que vais informatizar, que vais modernizar que vai melhorar o que tem de novo nisto mesmo?
Se tentares, apenas tentares, iludir com promessas de novo plano viário e obras para o trânsito caótico da cidade, são o óbvio.
Certo, vai atacar na educação agora: melhores escolas, mais creches, professores qualificados. Sim, sim.
Tá vendo porque não te darei meu voto? Porque tudo isto é obrigação do gestor público que sentar na cadeira de prefeito. Tu e teu partido deveriam ter vergonha de colocar estas coisas no “plano de governo”.
Queres meu voto? Conquiste-me. Digas-me como fará a diferença; digas-me como trabalhará para empoderar a comunidade, com os munícipes, elaborando em conjunto planos de desenvolvimento local; diga-me que estará mais tempo nas ruas, nas vielas, nas avenidas, como um gerente da cidade, que no gabinete em reuniões intermináveis, com bandos de puxa-sacos, que não resolvem nada. Digas-me que tem planos ousados para transformar nossa cidade no Vale do Silício da América Latina, aproveitando todo o potencial existente (não precisa nem verba, nem construir nada, viu? – já tá tudo pronto, é só querer). Apresente-me projetos consistentes, prontos, inclusive com a dotação orçamentária (de onde virá à grana, sabe?).
Diga-me eu vai mudar o plano do Metrô e que ele não será mais enterrado embaixo de milhões de dólares sem necessidade; diga-me que será de superfície, que aproveitará os corredores de ônibus já prontos, com apenas algumas reformas, infinitamente mais econômicas.
Diga-me que chamará todas as empresas de transporte coletivo e constituirá um consórcio para implantar o aeromóvel sobre o Arroio Ipiranga, desde o anfiteatro Pôr do Sol até quase Viamão.
Tá vendo com tem coisas boas e novas pra ti fazer? Tá vendo como a cidade tem ideias pra te dar? Então sai do teu cortejo e vem conversar, olho no olho, cara a cara, sem os “filtros” que te cercam e te cegam, te fazendo crer que és à “última bolachinha recheada do pacote”. Cara, tu não é mesmo.
Queres meu voto? Seja ousada, saia do lugar comum, pare de repetir os discursos dos seus antecessores. Exclua o “assistencialismo” do teu dicionário. Sim, dá pra ajudar quem precisa, sem lhe roubar a dignidade.
Entendeu agora, ou quer que eu desenhe?
Empresário*

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