Patrícia Sanches
O Grupo de União e Consciência Negra de Mato Grosso (Grucon) repudiou a declaração do deputado federal Júlio Campos (DEM), que chamou o ministro do STF Joaquim Barbosa de “ilustre ministro moreno escuro”, durante uma reunião da bancada do partido na Câmara. “Entendemos ser lastimável que o representante de uma população de maioria negra e indígena, como o é a mato-grossense, não se resguarde de um mínimo de cuidado com as expressões usadas ao se referir ao digníssimo ministro do STF, Joaquim Barbosa”, diz trecho da nota emitida pelo Grucon.
A organização de defesa ao direito dos negros argumenta que o termo "moreno escuro" é, no mínimo, pejorativo, revelando a existência de preconceito, ou, ao menos, o despreparo por parte de Júlio. “O ministro Joaquim Barbosa, pessoa que nos causa grande admiração, por ser um negro que lutou contra os diversos preconceitos e é exemplo de superação para todo o povo brasileiro, em especial para a população negra”, argumenta o grupo, presidido por Daniela Rodrigues.
A afirmação de Júlio teve repercussão negativa em todo o país, mas o democrata garante que em nenhum momento teve a intenção de agredir o integrante do STF. O deputado federal garante que teve um lapso de memória, por isso, acabou se referindo a ele citando suas características físicas.
Eis, abaixo, a nota de repúdio a Júlio "Episódio "Moreno Escuro" O Grupo de União e Consciência Negra do Estdo de Mato Grosso manifesta repúdio a infeliz manifestação celebrada pelo Deputado Júlio Campos. Entendemos ser lastimável que o representante de uma população de maioria negra e indígena como o é a mato-grossense não se resguarde de um mínimo de cuidado com as expressões usadas ao se referir ao digníssimo ministro do STF, Joaquim Barbosa. O termo "moreno escuro" é, no mínimo, pejorativo, mostrando preconceito, ou, ao menos, demostra o despreparo deste parlamentar.
O ministro Joaquim Barbosa, pessoa que nos causa grande admiração, por ser um negro que lutou contra os diversos preconceitos e é exemplo de superação para todo o povo brasileiro, em especial para a população negra. O referido ministro é o filho primogênito de oito filhos. Mãe dona de casa e pai pedreiro. Passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público e trabalhando em paralelo. Obteve seu bacharelado em direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em direito do Estado. Pessoa ilustre, merecedor de toda a nossa admiração ainda por enfretar homens poderosos e avançar nas discussões de temas "politicamente delicados" como votar a favor da tese de que políticas condenados em primeira instância poderiam ter sua candidatura anulada, se ndo porém, voto vencido nesta questão.
O Grupo de União e Consciência Negra do Estado de Mato Grosso lamenta e repudia o infeliz episódio. Pede ainda que a maioria negra e indígena desde nosso querido estado, com farto manancial de cultura e beleza, em grande parte trazido e criado por estas origens raciais, se levantem contra o preconceito velado, mas ainda existente entre nós!!!
Axé a todos!!!"Daniela Rodrigues de Oliveira
Presidente GRUCON/MT
A organização de defesa ao direito dos negros argumenta que o termo "moreno escuro" é, no mínimo, pejorativo, revelando a existência de preconceito, ou, ao menos, o despreparo por parte de Júlio. “O ministro Joaquim Barbosa, pessoa que nos causa grande admiração, por ser um negro que lutou contra os diversos preconceitos e é exemplo de superação para todo o povo brasileiro, em especial para a população negra”, argumenta o grupo, presidido por Daniela Rodrigues.
A afirmação de Júlio teve repercussão negativa em todo o país, mas o democrata garante que em nenhum momento teve a intenção de agredir o integrante do STF. O deputado federal garante que teve um lapso de memória, por isso, acabou se referindo a ele citando suas características físicas.
Eis, abaixo, a nota de repúdio a Júlio "Episódio "Moreno Escuro" O Grupo de União e Consciência Negra do Estdo de Mato Grosso manifesta repúdio a infeliz manifestação celebrada pelo Deputado Júlio Campos. Entendemos ser lastimável que o representante de uma população de maioria negra e indígena como o é a mato-grossense não se resguarde de um mínimo de cuidado com as expressões usadas ao se referir ao digníssimo ministro do STF, Joaquim Barbosa. O termo "moreno escuro" é, no mínimo, pejorativo, mostrando preconceito, ou, ao menos, demostra o despreparo deste parlamentar.
O ministro Joaquim Barbosa, pessoa que nos causa grande admiração, por ser um negro que lutou contra os diversos preconceitos e é exemplo de superação para todo o povo brasileiro, em especial para a população negra. O referido ministro é o filho primogênito de oito filhos. Mãe dona de casa e pai pedreiro. Passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público e trabalhando em paralelo. Obteve seu bacharelado em direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em direito do Estado. Pessoa ilustre, merecedor de toda a nossa admiração ainda por enfretar homens poderosos e avançar nas discussões de temas "politicamente delicados" como votar a favor da tese de que políticas condenados em primeira instância poderiam ter sua candidatura anulada, se ndo porém, voto vencido nesta questão.
O Grupo de União e Consciência Negra do Estado de Mato Grosso lamenta e repudia o infeliz episódio. Pede ainda que a maioria negra e indígena desde nosso querido estado, com farto manancial de cultura e beleza, em grande parte trazido e criado por estas origens raciais, se levantem contra o preconceito velado, mas ainda existente entre nós!!!
Axé a todos!!!"Daniela Rodrigues de Oliveira
Presidente GRUCON/MT
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