sábado, 28 de abril de 2012

*       Técnica inovadora trata aneurismas

Uma técnica de cirurgia minimamente invasiva está sendo utilizada pelo Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) para o tratamento de aneurismas de aorta extensos. A nova técnica alia o procedimento endovascular (por dentro do vaso) à utilização de endopróteses fenestradas e ramificadas. Quatro pacientes já foram tratados.

            Em novembro do ano passado, o Serviço de Cirurgia Vascular do HCPA realizou a primeira cirurgia endovascular com endoprótese. A técnica, inédita no Rio Grande do Sul, atendeu a um paciente portador de aneurisma que comprometia as aortas torácica e abdominal de forma simultânea. De modo geral, a nova técnica pode ser aplicada em 20% a 30% dos casos de aneurisma, nos quais a técnica endovascular tradicional não é possível ou apresenta resultado insatisfatório.

           A técnica se caracteriza pela introdução na aorta de uma malha metálica (stent). O dispositivo “navega” no interior das artérias femorais até alcançar a aorta, através de um engenhoso sistema que utiliza fios metálicos e cateteres. Quando a prótese é aberta dentro da aorta, o fluxo de sangue passa a ocorrer somente dentro dela, excluindo, assim, o aneurisma da circulação e impedindo a sua ruptura.
*       Células-tronco no combate à cegueira



         Sem tratamento disponível, as doenças que afetam as células fotorreceptoras dos olhos levam à perda progressiva da visão e é a principal causa de cegueira no mundo. Nos laboratórios, pesquisadores apostam na terapia gênica não só para interromper o avanço do problema, mas com o objetivo de reverter os danos já provocados. A descoberta é que o transplante de células-tronco é capaz de tirar os pacientes das trevas.

         Publicada na última edição da revista Nature, a pesquisa do Instituto de Oftalmologia da University College London é focada nos bastonetes, tipo de célula fotorreceptora que, quando prejudicada, causa cegueira noturna. O experimento foi feito com ratos, mas os cientistas estão animados com o resultado.

        Robin Ali, principal autor do estudo, conta que não deve demorar para que os resultados sejam replicados em humanos.

– Isso poderá beneficiar milhões de pessoas que, até agora, não têm outra opção senão esperar que a doença progrida até ficarem cegas – afirma.

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