Tratamento pode favorecer más-formações
Bebês concebidos a ajuda de tratamentos de fertilidade seriam mais propensos a nascer com sérias deficiências físicas, revelou um estudo australiano publicado no sábado passado. A concepção com base em tratamentos como indução da ovulação, fertilização in vitro ou injeção de esperma diretamente no óvulo resultou em sérias deficiências em 8,3% dos casos estudados, afirmou a equipe de pesquisas. A proporção correspondente em concepções espontâneas foi de 5,8%, uma diferença muito significativa, na opinião de Michael Davies, da Universidade de Adelaide, principal autor do estudo publicado no New England Journal of Medicine.
– O risco de se ter um bebê anormal precisa ser falado entre médicos e pacientes. Eles devem discutir os riscos na escolha do tratamento – acrescentou.
Davies, do Instituto de Fertilidade da Universidade de Robinson, disse que a pesquisa se concentrou em deficiências sérias, que ou requerem tratamento ou que, em não havendo tratamento, podem ser consideradas incapacitantes, como problemas cardíacos ou paralisia cerebral. A pesquisa acompanhou 308.974 nascimentos registrados na Austrália entre janeiro de 1986 e dezembro de 2002, dos quais 6.163 resultaram de concepção assistida.
A pesquisa descobriu que nem todos os tratamentos são igualmente arriscados. Os cientistas observaram deficiências em 7,2% das crianças nascidas de fertilização in vitro e em 9,9% daquelas nascidas após injeção de esperma intracitoplásmica, uma forma de fertilização in vitro que consiste na fertilização de um óvulo fora do corpo, em laboratório, em que um espermatozoide é injetado diretamente no óvulo.
– O risco de se ter um bebê anormal precisa ser falado entre médicos e pacientes. Eles devem discutir os riscos na escolha do tratamento – acrescentou.
Davies, do Instituto de Fertilidade da Universidade de Robinson, disse que a pesquisa se concentrou em deficiências sérias, que ou requerem tratamento ou que, em não havendo tratamento, podem ser consideradas incapacitantes, como problemas cardíacos ou paralisia cerebral. A pesquisa acompanhou 308.974 nascimentos registrados na Austrália entre janeiro de 1986 e dezembro de 2002, dos quais 6.163 resultaram de concepção assistida.
A pesquisa descobriu que nem todos os tratamentos são igualmente arriscados. Os cientistas observaram deficiências em 7,2% das crianças nascidas de fertilização in vitro e em 9,9% daquelas nascidas após injeção de esperma intracitoplásmica, uma forma de fertilização in vitro que consiste na fertilização de um óvulo fora do corpo, em laboratório, em que um espermatozoide é injetado diretamente no óvulo.
Técnica reverte danos do Alzheimer
Uma técnica usada no tratamento dos sintomas do mal de Parkinson se mostrou promissora, em testes iniciais, no combate aos problemas de memória do Alzheimer. Usando a estimulação cerebral profunda – inserção de eletrodos, por meio de cirurgia, para enviar estímulos elétricos a regiões específicas do cérebro –, cientistas conseguiram “reverter” os danos do Alzheimer em dois pacientes, em um grupo de seis.
O hipocampo, parte do cérebro que tem papel fundamental na transformação de memórias recentes em lembranças de longo prazo, é uma das primeiras áreas afetadas pelo Alzheimer. Ele literalmente encolhe, a uma taxa típica de 5% ao ano. Ao estimular eletricamente regiões ligadas ao hipocampo, o grupo do pesquisador canadense Andres Lozano, do Hospital Ocidental de Toronto, foi além de apenas inverter esse declínio. O hipocampo de dois pacientes até aumentou após o tratamento, um 5% e outro 8%.
O hipocampo, parte do cérebro que tem papel fundamental na transformação de memórias recentes em lembranças de longo prazo, é uma das primeiras áreas afetadas pelo Alzheimer. Ele literalmente encolhe, a uma taxa típica de 5% ao ano. Ao estimular eletricamente regiões ligadas ao hipocampo, o grupo do pesquisador canadense Andres Lozano, do Hospital Ocidental de Toronto, foi além de apenas inverter esse declínio. O hipocampo de dois pacientes até aumentou após o tratamento, um 5% e outro 8%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário