sábado, 12 de maio de 2012

UMA ESPERANÇA PARA TODOS.

 Tratamento pode favorecer más-formações



Bebês concebidos a ajuda de tratamentos de fertilidade seriam mais propensos a nascer com sérias deficiências físicas, revelou um estudo australiano publicado no sábado passado. A concepção com base em tratamentos como indução da ovulação, fertilização in vitro ou injeção de esperma diretamente no óvulo resultou em sérias deficiências em 8,3% dos casos estudados, afirmou a equipe de pesquisas. A proporção correspondente em concepções espontâneas foi de 5,8%, uma diferença muito significativa, na opinião de Michael Davies, da Universidade de Adelaide, principal autor do estudo publicado no New England Journal of Medicine.

– O risco de se ter um bebê anormal precisa ser falado entre médicos e pacientes. Eles devem discutir os riscos na escolha do tratamento – acrescentou.

Davies, do Instituto de Fertilidade da Universidade de Robinson, disse que a pesquisa se concentrou em deficiências sérias, que ou requerem tratamento ou que, em não havendo tratamento, podem ser consideradas incapacitantes, como problemas cardíacos ou paralisia cerebral. A pesquisa acompanhou 308.974 nascimentos registrados na Austrália entre janeiro de 1986 e dezembro de 2002, dos quais 6.163 resultaram de concepção assistida.

A pesquisa descobriu que nem todos os tratamentos são igualmente arriscados. Os cientistas observaram deficiências em 7,2% das crianças nascidas de fertilização in vitro e em 9,9% daquelas nascidas após injeção de esperma intracitoplásmica, uma forma de fertilização in vitro que consiste na fertilização de um óvulo fora do corpo, em laboratório, em que um espermatozoide é injetado diretamente no óvulo.
 Técnica reverte danos do Alzheimer
*       Uma técnica usada no tratamento dos sintomas do mal de Parkinson se mostrou promissora, em testes iniciais, no combate aos problemas de memória do Alzheimer. Usando a estimulação cerebral profunda – inserção de eletrodos, por meio de cirurgia, para enviar estímulos elétricos a regiões específicas do cérebro –, cientistas conseguiram “reverter” os danos do Alzheimer em dois pacientes, em um grupo de seis.

O hipocampo, parte do cérebro que tem papel fundamental na transformação de memórias recentes em lembranças de longo prazo, é uma das primeiras áreas afetadas pelo Alzheimer. Ele literalmente encolhe, a uma taxa típica de 5% ao ano. Ao estimular eletricamente regiões ligadas ao hipocampo, o grupo do pesquisador canadense Andres Lozano, do Hospital Ocidental de Toronto, foi além de apenas inverter esse declínio. O hipocampo de dois pacientes até aumentou após o tratamento, um 5% e outro 8%.

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