Lendo a coluna REFOGADO de Marcio Alemão na revista carta Capital dessa semana (09/05/2012), coluna esta que trata de culinária, gourmet, vinhos, receitas, dicas e outras coisas mais, ele narra que um dia desses comendo um pão de queijo, tomando um café seus ouvidos captaram uma excelente frase na mesa ao lado. “o mal feito tem de ser benfeito.”. Falavam sobre Cachoeira e companhia. Falavam sobre todos os Cachoeiras. Ele salientava surpreendido (e eu também) com o número de admiradores dos competentes ladrões. “Esse, sim, sabia meter a mão”! Tinha classe. Nunca pegaram o filho da mãe. Gente de berço. O pai já era. Dizem que o avô também. Toda uma geração. Ninguém sequer foi indiciado.
Eu também encontrei na nossa Diamantino admiradores desses “cachoeiras” e de suas façanhas malditas para todo o povo brasileiro.
Quando alguém passa a defender o bandido, é não é no cinema e sim na realidade, alguma coisa está muito errada, algo não anda bem com essas pessoas ou com esse grupo de pessoas que admiram bandidos. E não são poucos os que têm esse tipo de comportamento, já existem admiradores capazes de pedirem autógrafos.
Meus pais materialmente não me deixaram muita coisa, mas me deixaram coisas muito mais importantes, como a retidão de caráter, a defesa dos que mais precisam a honestidade, a ética e muitas outras coisas que me tornaram um ser humano melhor (pelo menos eu penso assim). E esse tipo de comportamento eu tento passar para minhas filhas e para os meus netos. Espero conseguir, o que me tornará uma pessoal especialmente feliz.
O que fazer com esses admiradores de ladrões? Em minha opinião para eles só falta à oportunidade? Por que são covardes, se escondem atrás de uma casca facilmente rompível na primeira oportunidade. E isso em QUALQUER atividade, independente da importância ou não dessa atividade. O desprezo, o repudio deve ser o nosso comportamento diante desses “cachoeiras” e Demóstenes” e outros similares. Além claro de denunciarmos no momento que ficarmos sabendo das safadezas desses metidos a inteligentes, que na verdade são cânceres, são pústulas, são feridas, são parasitas que vivem em nosso meio.
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